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AIG desiste de ação contra o Estado norte-americano

Fonte Monitor Digital

 A American International Group (AIG) decidiu não participar no processo contra o Estado norte-americano por cobrança de juros usurários e expropriação movido pelo acionista Maurice R. Greenberg.

A retirada do nome do grupo segurador da queixa em nome da empresa foi resultado de uma decisão foi tomada por unanimidade pelo Conselho de Administração.

Motivos

O líder histórico e dono de uma participação indireta de 12% na seguradora AIG, "Hank" Greenberg, acusa o Estado norte-americano de ter cobrado juros usurários aos investidores cotados e de ter expropriado os acionistas de parte da propriedade da AIG "sem justa compensação".

"A decisão do Conselho de Administração visa a levar esta empresa para o futuro e não para o passado", disse o presidente executivo da companhia, Robert Benmosche, num comunicado enviado aos funcionários. "Como empresa mantivemos o nosso compromisso de devolver cada dólar que a América investiu em nós, mais um lucro substancial", acrescentou.

Resgate

A polêmica se instalou na terça-feira após a administração da AIG ter revelado que iria receber o dono da Starr International, para decidir se iria participar no processo que Greenberg interpôs contra o Estado norte-americano no final de 2011, junto dos tribunais de Nova York Washington.

Os administradores da AIG que, na maioria foram nomeados para o conselho depois do resgate financiado pelos contribuintes norte-americanos, encerraram um capítulo que chegou a ameaçar o nome da companhia.

A firma agiu com base no dever fiduciário de defender os interesses dos acionistas. A reunião com Greenberg coincidiu com o lançamento da campanha com o mote "Obrigado, América", em que a empresa agradece o apoio dos Estado Unidos.

Na reunião estiveram presentes representantes do governo norte-americano que, em 30 minutos, rebateram o mérito do processo interposto pela Starr International. A única alternativa ao resgate financeiro proposto por Timothy Geithner, na altura presidente do Fed, era a falência.

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