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Coberturas para danos tendem a crescer 10%

Fonte Jornal do Commercio - RJ

Segmento de produtos gerais espera movimentar R$ 5 bilhões a mais este ano, com destaque para o ramo de automóvel, cujas vendas devem subir de 10% a 12%

Responsável por 31% da receita movimentada pelo mercado segurador brasileiro, excluído o ramo saúde, sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o segmento de seguros de danos (gerais ou não-vida) projeta crescer em 2013 algo em torno de 10%, para cerca de R$ 53,240 bilhões, segundo revela o diretor-executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), Neival Rodrigues Freitas.

Embora mantida a expectativa de crescimento na casa de dois dígitos, a alta nas vendas esperada para este ano ficará em torno de quatro pontos percentuais abaixo da estimada em 2012, de 14%. O incremento
será menor, mas Neival Freitas lembra que o segmento de seguros gerais receberá injeção de quase R$ 5 bilhões a mais ao longo de 2013.

O otimismo em relação à expansão projetada para 2013, segundo ele, está baseado em variáveis macroeconômicas. Assim, apesar de um Produto Interno Bruto (PIB) enfraquecido, ele assinala indicadores
oficiais favoráveis que apontam, por exemplo, taxa de desemprego reduzida, massa salarial ascendente e inflação sob controle, fatores que dão fôlego à atividade de seguros.

Principal carteira do ramo de danos, respondendo pela metade dos prêmios girados no segmento, o automóvel, na avaliação de Neival, crescerá entre 10% e 12% neste exercício, gerando acréscimo de R$ 3 bilhões. A receita prevista no seguro de automóvel, nas coberturas de casco, assistência e responsabilidade civil facultativa, passará de R$ 23,869 bilhões para R$ 26,869 bilhões. Ele acredita que esta carteira pode dar um salto significativo com a versão popular do seguro, em estudo no governo e defendida pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg). O produto seria destinado a veículos acima de cinco anos de uso.

Já o seguro habitacional deve avançar menos em 2013, próximo de 7%, de R$ 1,832 bilhão para R$ 1,956 bilhão. No seguro rural, o salto será bem maior, superior a 20%, situando-se em R$ 2,232 bilhões. Embora haja um movimento a favor do seguro agrícola, Neival vê o Tesouro Nacional ainda pouco sensível ao desenvolvimento da carteira, que tem como base o programa de subsídio do prêmio para o agricultor.

Nos seguros patrimoniais, a previsão do diretor-executivo da Fenseg é de que as vendas aumentaram 10% em 2012, atingindo receita de R$ 10,230 bilhões. Na opinião dele, este crescimento deve se repetir em 2013 ou evoluir um pouco mais. A carteira patrimonial reúne coberturas para residências e empresas, bem como a de garantia estendida, que deve crescer 14% e movimentar R$ 2,926 bilhões este ano, na esteira do consumo de aparelhos eletrodomésticos e eletrônicos adquiridos no comércio varejista.

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