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Incêndio no Perim: dúvidas sobre seguro levantam hipótese de que prejuízo é maior que o divulgado

Fonte ES Hoje

Após o grave incêndio ocorrido na tarde de terça (15), o supermercado Perim da Mata da Praia contabiliza os prejuízos e garante que os 250 funcionários da loja não serão demitidos. Aliás, a intenção do grupo é a de reabrir o estabelecimento para o atendimento ao público em 20 dias, período previsto para a reforma da loja. Informações não oficiais de pessoas ligadas ao grupo dão conta que, até o início deste ano, o supermercado não tinha seguro, cujo valor seria de R$ 10 mil anuais. O prejuízo estimado com o incêndio é muito superior ao R$ 1 milhão divulgado.

Um dos proprietários, Deusdete Perim, admitiu não ter certeza sobre a questão do seguro, mas acredita que o supermercado está segurado. “A estrutura física, acredito que sim, tem seguro, pois se até a nossa empilhadeira tem seguro, como a unidade não teria? Nossa maior perda foram as mercadorias, e delas não existe seguro”, disse.

Prazo deverá se maior do que 20 dias

Apesar do otimismo em reabrir a loja, o coordenador da Defesa Civil Municipal, Júlio Cesar Biamcucci, acredita que 20 dias não são suficientes. Isso porque o laudo deve sair em 10 dias úteis, orientando a demolição do telhado. Depois, para que seja demolido, é preciso a apresentação do Relatório de Reponsabilidade Técnica elaborada pela empresa que fará o procedimento.

Demolição é inevitável

Informações iniciais do coordenador da Defesa Municipal de Vitória, Júlio Cesar Biamcucci, dão conta de que a estrutura do telhado do depósito ficou comprometida. O laudo oficial ficará pronto em 10 dias úteis. O grupo Perin será orientado a demolir o telhado. Antes deste procedimento, o estabelecimento deve enviar à Defesa Civil e a Secretaria um Laudo de Responsabilidade Técnica, especificando como será feito, a empresa que o fará, entre outras informações.  “O Supermercado não foi atingido, e, sim, o depósito e o açougue, nos fundos”, frisou.

destaque perim queimado dayana souza 1 Incêndio no Perim: dúvidas sobre seguro levantam hipótese de que prejuízo é maior que o divulgado Bombeiros fazem vistorias

Controladas as chamas, a movimentação no supermercado Perim na Mata da Praia, em Vitória, nesta quarta-feira (15), era para a redistribuição feita por funcionários do grupo dos produtos que podem ser aproveitados em outros estabelecimentos do grupo. Além disso, equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Municipal de Vitória realizaram vistorias para apurar as causas do incêndio e o nível de comprometimento do depósito e do açougue, áreas afetadas.

Nenhuma hipótese está descartada

Até o final da tarde desta quarta-feira, os peritos do Corpo de Bombeiros trabalhavam na apuração da causa do incêndio. O major Scharlyston Martins de Paiva, um dos peritos, disse que nenhuma das hipóteses foi descarta.

“O trabalho de vistoria é bastante metódico. A gente trabalha primeiramente com o descarte eventual de causas. Como o deposito é grande não deu para eliminar todas as hipóteses. Inclusive, tem lugar que a gente ainda não conseguiu chegar. Então, preferimos neste momento não apontar causas, pois não conseguimos mapear todas as áreas. Mas é obvio que estamos checando a parte elétrica, os geradores e os motores, onde disseram que viram inicialmente o fogo”, explicou o major. “Esse momento as investigações concentram-se nos motores”, acrescentou.

Suspeitas

Informações não oficiais dão conta de que o fogo teria iniciado no sistema de ar condicionado da máquina quatro, no depósito. Há também a suspeita de que o fogo tenha começado nas instalações elétricas da sala de máquinas, anexa ao depósito do supermercado. O laudo sobre as causas deve ficar pronto em 10 dias úteis. Esse prazo pode ser prorrogado caso seja necessário.

O incêndio

destaque perim queimado dayana souza 5 Incêndio no Perim: dúvidas sobre seguro levantam hipótese de que prejuízo é maior que o divulgado O incêndio de grande proporção que atingiu o supermercado Perim, na Mata da Praia, em Vitória, na tarde de testa terça-feira (14), começou por volta das 12h45. Cerca de 200 mil litros de água foram utilizados para apagar as chamas. A operação contou com a participação do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e do Núcleo de Operações e Transporte Aéreo (Notaer).

À imprensa o tenente coronel do Corpo de Bombeiros do Espírito Santo, Samuel Rodrigues, declarou que os homens dos Bombeiros chegaram ao local em 12 minutos após registrada a ocorrência no Ciodes. Mas, informações colhidas nos arredores da loja apontam que a operação de combate às chamas iniciaram 45 minutos depois de comunicado o incêndio.

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