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Estudante acusada de tramar morte do pai por seguro de R$ 1 milhão vai a júri popular em Minas Gerais

Fonte UOL Noticias

 A estudante Érika Passarelli, 30, acusada pela Polícia Civil mineira de ter tramado a morte do pai em Minas Gerais para receber seguro de R$ 1,2 milhão, vai enfrentar, ainda sem data definida, o júri popular em razão do crime.

Após ficar mais de um ano foragida, a ré foi presa em março do ano passado e, conforme a polícia, estava atuando como garota de programa em um bordel localizado na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro e utilizava documentos de identidade falsos.

A decisão de levá-la a julgamento foi dada pelo juiz da comarca de Itabirito (55 km de Belo Horizonte), Antônio Francisco Gonçalves, em dezembro de 2012.

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) informou que o processo foi desmembrado e, por conta disso, dois outros réus acusados de terem ajudado a estudante no crime ainda não tiveram a situação definida pela Justiça e respondem ao processo em liberdade.

Conforme o inquérito, ela teve a ajuda de um ex-namorado e do pai dele, um cabo reformado da Polícia Militar mineira, no assassinato de Mário José Teixeira Filho, 50. A vítima foi morta a tiros em agosto de 2010, na BR-365, nas proximidades de Itabirito (MG).
Três apólices

A defesa da estudante entrou com recurso no TJ-MG contra a decisão dada pelo magistrado, mas ainda não houve julgamento do pedido. Ela estudante era a única beneficiária de três apólices em nome do pai.

Somadas, elas chegavam ao valor de R$ 1,2 milhão. Inicialmente, o pai da mulher estaria de acordo com esquema para tentar fraudar as seguradoras, simulando a própria morte.

No entanto, segundo as investigações, um desentendimento entre os dois a levou a planejar matar o pai, com a ajuda da dupla. Na esteira do caso surgiu a denúncia de que a estudante também faria parte esquema de tráfico internacional de crianças.
Casa da avó

A informação foi repassada por uma testemunha à polícia, que investigou o caso, mas descartou o delito. A mulher também é acusada pela polícia de ter aplicado golpes em estabelecimentos comerciais de Belo Horizonte.

Ainda pesa contra ela denúncia de ter dado prejuízo a um taxista da cidade de Ouro Fino, no sul de Minas Gerais. Segundo a polícia, Érika Teixeira é suspeita de ter recebido R$ 165 mil por venda de uma casa na cidade, mas que na realidade pertencia à avó.

Segundo as investigações, a estudante não tinha procuração para intermediar a venda nem a escritura foi repassada ao comprador. Érika está presa no complexo penitenciário feminino Estevão Pinto, em Belo Horizonte.

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