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Operadoras podem ir à Justiça contra suspensão de vendas

Fonte O |Globo

Abramge diz que a liberdade das empresas está sendo cerceada

Operadoras contestaram a avaliação da ANS e podem entrar na Justiça contra a medida. A Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge) reclama que as operadoras estão tendo a liberdade cerceada. A entidade considera levar o caso à Justiça. "Vamos discutir com as associadas medidas a serem tomadas frente a esta nova ingerência na comercialização de produtos em empresas que lutam para manter o atendimento em alto nível, inclusive com a comercialização de novos planos - e está sendo cerceada desta liberdade", afirma a Abramge em nota.

A Federação Nacional de Saúde Suplementar (FenaSaúde) quer "uma padronização dos critérios de qualificação das operadoras para aumentar a transparência dos critérios e garantir a ampla defesa prévia por parte das empresas".

A FenaSaúde afirma que o setor privado de saúde do país atende a mais de 48 milhões de pessoas e realiza cerca de 900 milhões de procedimentos por ano. "E, se compararmos o total de atendimento com o relatório anual de todos os Procons, as reclamações contra planos de saúde são de duas reclamações para cada 100 mil procedimentos", diz a nota.

O GLOBO entrou em contato com as oito operadoras que tiveram mais planos de saúde suspensos. A Unimed Paulistana afirma que a medida tem um "aspecto positivo, pois a agência poderá acompanhar mais de perto os esforços para melhorar o atendimento". A Excelsior diz que os "serviços e acesso adequado e de qualidade são primordiais em sua relação com o cliente, e que segue as leis e normas que regulamentam o setor".

A Promédica informa que "os eventuais atrasos para marcação de consulta e exames estão diretamente relacionados a especialidades médicas carentes em número de profissionais no mercado de saúde atualmente". A Unimed Salvador, SMS, Green Line e Admédico não retornaram os contatos. A Real Saúde não foi encontrada. (Daiane Costa) .

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