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Seguros: Receita aponta alta acima de 20% em doze meses

Fonte: Jornal do  Commercio - RJ

Seguradoras captam R$ 127,214 bilhões no período e prêmios evoluem bem acima das indenizações efetivadas e das comissões pagas aos canais de distribuição dos produtos

O mercado de seguros brasileiro, sem contar o ramo saúde, faturou R$ 127,214 bilhões em 12 meses fechados em novembro do ano passado. A cifra é 22,3% maior que a contabilizada em igual período imediatamente anterior, segundo mostram dados recém-divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep). Os sinistros comprometeram 22,3% dos prêmios de seguros, contra 24,4% 12 meses antes. As indenizações pagas, da ordem de R$ 28,356 bilhões, subiram 11,6%, 10,7 pontos percentuais abaixo da evolução da receita.

Para as despesas comerciais, que englobam preponderantemente as comissões de corretagens, as seguradoras direcionaram R$ 13,995 bilhões, 11% dos prêmios de seguros captados nos 12 meses fechados em novembro de 2012, praticamente o mesmo percentual observado no exercício anterior. Tais gastos cresceram 19,2%, também abaixo do faturamento, mas bem acima das indenizações pagas aos segurados.

De janeiro a novembro do ano passado, a atividade de seguros faturou R$ 116,1 bilhões, alta de 23,6% sobre igual período em 2011. Os sinistros, da ordem de R$ 26,182 bilhões, subiram 11,7%, e as despesas
comerciais, 19,3%, para R$ 12,789 bilhões.

Em onze meses

Com dezembro fora das contas, cujos números são ainda desconhecidos, em 11 meses de 2012, novembro foi o melhor mês do ano para as seguradoras, com captação de receita da ordem de R$ 12,310 bilhões, 31,3% a mais do que em igual mês de 2011. Sobre outubro, as vendas subiram 6,4%. Além de maior receita mensal, novembro teve o menor índice de sinistralidade: 18,9%, com as indenizações de R$ 2,324 bilhões atingindo apenas 18,9% dos prêmios de seguros.

Alavancado pelas vendas de carros novos e pelos reajustes de preços das apólices, o ramo de automóvel evoluiu 16,2% no acumulado até novembro de 2012, computando receita de R$ 21,887 bilhões nas coberturas de casco, assistências e responsabilidade civil facultativa. Os sinistros avançaram apenas 10,4%, acomodandose em R$ 13,599 bilhões, o equivalente a 62,1% da receita. Em novembro de 2011, esse índice fora mais alto 3,3 pontos percentuais: 65,4%. Além de menos sinistros, as seguradoras reduziram o gasto com comissões de corretagem, de 20,4% para 19,4% dos prêmios do seguro. Em valores, as despesas comerciais aumentaram 11%, para R$ 4,258 bilhões.

No segmento de pessoas, os dados da Susep indicam crescimento nas vendas de 14% de janeiro a novembro do ano passado, quando a receita alcançou R$ 19,925 bilhões, contra R$ 17,469 bilhões em igual período do exercício anterior. Entre as carteiras desse setor, a de seguro de vida, a principal, cresceu 6,8%, aos R$ 8,457 bilhões. A de acidentes pessoais, por sua vez, com prêmios de R$ 3,940 bilhões, avançou 8,8%.

O VGBL, que vem sustentando a maior parte do crescimento do mercado de seguros, chegou a captar receita de R$ 52,683 bilhões em 11 meses de 2012, registrando expansão de nada menos que 38,6% sobre
igual período de um ano antes. O produto respondeu por 45,4% do faturamento total da atividade de seguros no País.

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