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Para secretário, desestatização do IRB trará competitividade

Fonte Monitor Mercantil

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, se reuniu hoje com o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) Valmir Campelo para discutir a privatização do Instituto de Resseguros do Brasil (IRB-Brasil Resseguros), maior resseguradora da América Latina, que deve ocorrer ainda este ano.

O governo decidiu desestatizar a IRB-Brasil para tornar a empresa mais competitiva mundialmente. "O IRB, depois do processo de desestatização, terá flexibilidade necessária para competir em condições de igualdade com grandes grupos mundiais. O IRB tem grande potencial de expansão dos negócios, tendo em vista a realidade econômica do Brasil, com obras de infra-estrutura, a necessidade de seguros e resseguros se desencadeará", disse Barbosa.

A transformação deve ocorrer por meio de um aumento de capital dos atuais sócios privados, diluindo a participação do governo, que deverá se tornar sócio minoritário. "Nós temos capacidade de ter um grande ressegurador de escala de capacidade de competição internacional, baseado no Brasil, tendo participação da União, mas não majoritária, e participação do capital privado, dos principais grupos nacionais", explicou o secretário.

Para que o processo de privatização ocorra, o governo precisa do parecer favorável dos órgãos de controle: TCU, Banco Central, Superintendência de Seguros Privados (Susep) e Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).

Segundo o governo, com a privatização, o capital do IRB, que atualmente é de cerca de R$ 15 bilhões pode ser ampliado para R$ 50 bilhões, para estar entre as 10 maiores resseguradoras do mundo a longo prazo.

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