Previdência Privada: Molina defende flexibilidade
Fonte: Jornal do Commercio - RJ
Direcionar investimentos para grandes projetos de infraestrutura é medida ainda vista com cautela no setor, que alerta para questões como resgate e liquidez dos planos temendo que sejam desconsideradas
O setor privado apoia a decisão do governo de reformular as regras de investimentos dos fundos de previdência complementar aberta, segundo comenta o presidente da Mongeral Aegon Seguros e Previdência, Helder Molina. Para ele, a mudança na legislação sozinha não assegura um rendimento adequado, mas abre caminho para que as seguradoras e suas equipes de gestão busquem alternativas de investimento mais adequadas para produtos de longo prazo. “A legislação atual data de setembro de 2005 e, nesses sete anos, o mercado e os produtos já evoluíram bastante, mas a norma não”, argumenta.
Helder Molina acredita que, após a publicação no início do ano da legislação que desindexa gradualmente as aplicações atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o governo está bastante sensível à necessidade de atualização da legislação. Para ele, a possibilidade de direcionar investimentos para fundos offshore, tal qual a legislação dos fundos fechados, já permite que investidores qualificados tenham regras mais flexíveis de investimento, ampliem o limite para aplicações em renda variável e o investimento em private equity e projetos de infraestrutura.
Ele admite, contudo, que ainda não é possível investir recursos da previdência privada aberta em grandes projetos do governo e esperar um retorno elevado para 15 ou 20 anos. “Pela legislação atual não é possível. E, caso haja a possibilidade para a previdência privada participar dos grandes projetos do governo, é preciso considerar também as regras de resgate e liquidez dos planos. Hoje é possível resgatar ou portar a totalidade dos recursos a qualquer tempo”, observa o executivo.
Consultoria
Segundo ele, com a redução das taxas de juros, que se reflete na previdência privada, pois há o risco de o investidor ter perdas no momento de receber o benefício, é necessário que os clientes sejam orientados. Molina conta que a Mongeral Aegon está investindo forte na “educação financeira do cliente”, explicando que para manter o projeto da aposentadoria será necessário aumentar o valor investido, começar a investir o quanto antes, adiar a data alvo da sua aposentadoria e/ou procurar investimentos de maior risco e, consequentemente, de maior potencial de retorno.
“Potencial não quer dizer garantia. Investimentos em renda variável, por exemplo, ainda que mais suscetíveis a oscilações de curto prazo, tendem a ser mais rentáveis em prazos mais longos, como é o caso da previdência. E, na exata data de receber o benefício, é preciso analisar os diferentes tipos de renda oferecidos pelo mercado (vitalícia, temporária e por prazo certo, entre outras) e compará-los entre as seguradoras”, ensina.
Nesse contexto, Helder Molina entende que, dependendo das taxas de juros do mercado no momento de receber o benefício, deve-se considerar a possibilidade de adiar um pouco a contratação da renda.
Para atender às novas necessidades do mercado, a seguradora diversificou a sua carteira de negócios, oferecendo uma “família de produtos” adequada aos mais diversos perfis de risco e poupança dos investidores. “Nossos consultores de benefícios buscam oferecer a alternativa que melhor se adapta à necessidade do cliente, mas a contratação final é uma decisão do cliente. Nosso trabalho é de orientação e consultoria”, conclui Helder Molina.
Direcionar investimentos para grandes projetos de infraestrutura é medida ainda vista com cautela no setor, que alerta para questões como resgate e liquidez dos planos temendo que sejam desconsideradas
O setor privado apoia a decisão do governo de reformular as regras de investimentos dos fundos de previdência complementar aberta, segundo comenta o presidente da Mongeral Aegon Seguros e Previdência, Helder Molina. Para ele, a mudança na legislação sozinha não assegura um rendimento adequado, mas abre caminho para que as seguradoras e suas equipes de gestão busquem alternativas de investimento mais adequadas para produtos de longo prazo. “A legislação atual data de setembro de 2005 e, nesses sete anos, o mercado e os produtos já evoluíram bastante, mas a norma não”, argumenta.
Helder Molina acredita que, após a publicação no início do ano da legislação que desindexa gradualmente as aplicações atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI), o governo está bastante sensível à necessidade de atualização da legislação. Para ele, a possibilidade de direcionar investimentos para fundos offshore, tal qual a legislação dos fundos fechados, já permite que investidores qualificados tenham regras mais flexíveis de investimento, ampliem o limite para aplicações em renda variável e o investimento em private equity e projetos de infraestrutura.
Ele admite, contudo, que ainda não é possível investir recursos da previdência privada aberta em grandes projetos do governo e esperar um retorno elevado para 15 ou 20 anos. “Pela legislação atual não é possível. E, caso haja a possibilidade para a previdência privada participar dos grandes projetos do governo, é preciso considerar também as regras de resgate e liquidez dos planos. Hoje é possível resgatar ou portar a totalidade dos recursos a qualquer tempo”, observa o executivo.
Consultoria
Segundo ele, com a redução das taxas de juros, que se reflete na previdência privada, pois há o risco de o investidor ter perdas no momento de receber o benefício, é necessário que os clientes sejam orientados. Molina conta que a Mongeral Aegon está investindo forte na “educação financeira do cliente”, explicando que para manter o projeto da aposentadoria será necessário aumentar o valor investido, começar a investir o quanto antes, adiar a data alvo da sua aposentadoria e/ou procurar investimentos de maior risco e, consequentemente, de maior potencial de retorno.
“Potencial não quer dizer garantia. Investimentos em renda variável, por exemplo, ainda que mais suscetíveis a oscilações de curto prazo, tendem a ser mais rentáveis em prazos mais longos, como é o caso da previdência. E, na exata data de receber o benefício, é preciso analisar os diferentes tipos de renda oferecidos pelo mercado (vitalícia, temporária e por prazo certo, entre outras) e compará-los entre as seguradoras”, ensina.
Nesse contexto, Helder Molina entende que, dependendo das taxas de juros do mercado no momento de receber o benefício, deve-se considerar a possibilidade de adiar um pouco a contratação da renda.
Para atender às novas necessidades do mercado, a seguradora diversificou a sua carteira de negócios, oferecendo uma “família de produtos” adequada aos mais diversos perfis de risco e poupança dos investidores. “Nossos consultores de benefícios buscam oferecer a alternativa que melhor se adapta à necessidade do cliente, mas a contratação final é uma decisão do cliente. Nosso trabalho é de orientação e consultoria”, conclui Helder Molina.
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