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Riscos cibernéticos cobertos

Fonte Jornal do Commercio - RJ

Os riscos cibernéticos, cada vez mais próximos das empresas, abrem um novo e promissor mercado para as seguradoras, considerando os grandes números envolvidos de perdas à proporção que a internet se consolida. Tendências atuais, como a computação em nuvem, dispositivos móveis e redes sociais aumentam a possibilidade de vazamento de dados pessoais e de muitas dores de cabeça, reconhece Flávio Sá - coordenador de Produtos Financeiros da AIG Brasil.

Para ele, ainda que as empresas estejam mais conscientes sobre os riscos de sofrer ataques de hackers e violações de dados, há também um bom número de grupo que não se dá conta do tamanho dos problemas e dos prováveis prejuízos que esses ataques podem causar. “Um único vazamento de dados ou um ataque cibernético pode resultar rapidamente em um acúmulo de problemas, tais como servidores desligados, violação de informações de clientes, danos à marca, perda de confiança  e, finalmente, perda de negócios”, exemplifica ele.

Em 2011, de acordo com a Symantec, o número de ataques de hackers na América Latina aumentou 81%, o que representou 5,5 milhões de ataques. Outro estudo, realizado também em 2011 pela Accenture, com 1.500 empresas em 19 países, mostra a extensão do problema: quando a fonte da fraude são funcionários desonestos, 70% carregam informações confidenciais para os concorrentes. Outros 23% utilizam os dados para começar a competir com o negócio do ex-empregador. E há ainda 1% que vendem as informações.

Potencial de negócios

Atenta a este diagnóstico sombrio, a AIG, de forma pioneira,  lançou o CyberEdge AIG,  justamente um produto criado para proteger empresas e organizações  contra riscos cibernéticos, oferecendo-o no Brasil e
em outros países da América Latina. Na região, o Brasil é um dos países com maior expectativa de vendas. Isso porque, de acordo com pesquisas da AIG, no Brasil são estimados mais de 83 milhões de usuários de
internet e as vendas em e-commerce movimentaram mais de R$ 18 bilhões em 2011. “Com isso, os hackers estão se profissionalizando, invadindo sistemas, subtraindo valiosas informações e ,consequentemente, gerando prejuízos milionários as empresas. Com esse cenário, a AIG espera que muitos clientes contratem o
seguro em 2013 para proteger suas companhias.

Pelas suas contas, a importância segurada média contratada nos países que o produto é oferecido há alguns anos fica entre R$ 10 milhões e 20 milhões, podendo atingir até R$ 50 milhões, dependendo do tamanho da empresa.

O produto tem boa abrangência de riscos: oferece cobertura para danos causados a terceiros pela violação de dados pessoais ou corporativos, contaminação de dados de terceiros por vírus, custos de contratação de advogados, investigação e sanções administrativas aplicadas por órgãos reguladores e honorários de consultores para amenizar danos à reputação da companhia e seus profissionais, entre outras.

Por ser um seguro da área de tecnologia da informação (TI), área em que nem todos os corretores de seguros têm conhecimento adequado, a AIG oferece treinamento aos corretores sobre o CyberEdge, além de apresentar exemplos de reclamações cobertas pelo seguro e as novidades da área de tecnologia da informação e suas principais exposições. A AIG também trabalha com uma campanha de vendas do seguro - a CyberAt@ que – que tem como objetivo incentivar o corretor de seguros a apresentar aos seus clientes a mais recente proteção contra riscos cibernéticos do mercado brasileiro.

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