Breaking News

Capemisa espera faturar US$ 100 milhões com operação em Cuba

Fonte  IstoÉ Dinheiro

 A empresa, com sede no Rio de Janeiro, será a primeira empresa brasileira de seguros a operar na ilha caribenha

A Capemisa Vida e Previdência, com sede no Rio de Janeiro, será a primeira empresa de seguros brasileira a operar em Cuba. As mudanças econômicas na ilha e a forte presença brasileira no país despertaram o interesse da companhia em solo cubano.

José Augusto Tatagiba, presidente da Capemisa, explica a DINHEIRO que a oportunidade surgiu com um trabalho da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex), muito atuanta na região do Caribe. “Eles possuem uma sede em Cuba e conhecem muito o mercado. Daí surgiu a conversa conosco e com outras empresas. Consideramos as oportunidades e decidimos operar no país”.

                                            José Augusto Tatagiba, presidente da Capemisa

Atualmente, apenas duas seguradoras estatais atuam no país. A falta de opções e o grande fluxo de empresas brasileiras na região também foram fatores decisivos para decisão da Capemisa. “Além de considerarmos que será uma operação de exclusividade, avaliamos que empresas como a Odebrecht estão lá atuando em áreas de infraestrutura e tudo isso gera uma boa demanda. Outro segmento importante é o rural, com as peculiaridades climáticas como furacões isso torna o serviço muito importante”.

Entre o convite e a decisão de operar no país foram 90 dias. Tatagiba esteve em Havana, conheceu o Ministério do Comércio e a Superintendência de Seguros e percebeu que as regulações locais são muito parecidas com as do Brasil, o que facilita a implantação da companhia por lá. “Neste momento estamos desenvolvendo um plano de negócios junto com o governo cubano e a previsão é que os trâmites se resolvam logo, pois o governo pede urgência para a instalação”.

Datagiba espera que a unidade cubana represente um faturamento de US$ 100 milhões em cinco anos. Sua ideia é aplicar a experiência que a empresa possui em atuar em comunidades carentes do Rio também em Cuba. “Encontramos em Cuba um mercado quase virgem, um estado de São Paulo em termos proporcionais. Vamos levar nossa expertise que adquirimos operando em comunidades do Rio como Rocinha e Morro do Alemão”.

Questionado sobre os riscos existentes em opera no país, Tatagiba considera que ele é pequeno perto do investimento que está avaliado em US$ 10 milhões. “Tem o risco, mas existe a possibilidade de expandir as operações para outros países da região como Panamá e República Dominicana, nações que possuem um desenvolvimento econômico e turistico muito positivo”.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario