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Seguradoras catarinenses não sofreram com onda de terror

Fonte CNSeg

 Presidente do Sindicato de SC Paulo Luckmann diz que não houve forte avanço da sinistralidade

O presidente do Sindicato das Seguradoras de Santa Catarina, Paulo Luckmann, afirmou que a recente onda de terror vivida em seu estado não provocou um avanço significativo da sinistralidade nas carteiras de patrimônio, até agora. Até o começo da semana passada, foram exatos 114 ataques em Santa Catarina promovidos por uma facção criminosa, ao longo de quase dois. Inicialmente, os ataques ficaram concentrados aos ônibus, que foram incendiados durante a noite, mas, como a maioria das transportadoras só contrata o seguro de Responsabilidade Civil, não há coberturas para cascos.

Mas houve também registros de carros e de caminhões (e sua carga) incendiados, em menor número. Em tese, as seguradoras podem recusar o pagamento, já que os contratos excluem de cobertura atos de vandalismo ou terrorismo, mas a grande maioria das filiais catarinenses recebeu instrução das matrizes para efetuar o pagamento das indenizações solicitadas, informou Luckmann.

Apesar do momento crítico no plano de segurança pública, o dirigente está convencido de que o mercado de Santa Catarina, acompanhando o desempenho do setor como um todo, continuará a fase de expansão, sobretudo na linha de seguros pessoais e de automóvel, cujos prêmios bateram recorde em janeiro. Para ele, as duas modalidades vão ajudar o mercado catarinense a ter uma expansão da ordem de 14% este ano. “Os ramos de automóveis e de pessoas vão continuar a se sobressair”, afirma ele, em entrevista exclusiva ao portal da CNseg.

As obras de infraestrutura planejadas no estado, principalmente a duplicação da BR 470, que está em fase de licitação no trecho entre Indaial e Itajaí, geram projeções positivas entre executivos das seguradoras de Santa Catarina. Além de potenciais negócios nos ramos de Garantia e Riscos de Engenharia, a conclusão da obra, que deve começar ainda este ano, vai ajudar a reduzir a sinistralidade experimentada por outras modalidades, como Transportes e Seguro de Vida. “A BR 470 é chamada de rodovia da morte e qualquer medida para ampliar sua segurança terá impactos positivos na redução dos acidentes, beneficiando modalidades como seguro de Vida e Transportes, por exemplo ”, lembra ele. “É uma obra fundamental para todo o mercado, porque esta rodovia é a principal interligação entre as cidades produtoras e o porto”, acrescenta Paulo Luckmann, que acaba de ser reeleito à frente do Sindicato, com a posse programada para abril.

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