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Desastres tomaram US$ 77 bilhões de seguradoras

Fonte Brasil Econômico

2012 foi o terceiro pior ano já registrado e EUA foi palco de nove dos dez piores eventos.




As seguradoras desembolsaram US$ 77 bilhões em 2012 com indenizações solicitadas por vítimas de catástrofes naturais e desastres causados pelo homem, sendo este o terceiro pior ano registrado para a indústria, segundo estudo da Swiss Re antecipado ao Brasil Econômico.

Esses eventos causaram perdas econômicas (custeadas não apenas pelas seguradoras, mas também pelos governos e empresas) de US$ 186 bilhões em 2012.

Na América Latina e Caribe, as perdas econômicas foram de US$ 4,2 bilhões, mas apenas US$ 900 milhões estavam segurados. O Brasil é citado no estudo com as chuvas no Amazonas em maio, com perdas econômicas de US$ 171 milhões; e com as secas no Nordeste a partir de maio, com perdas econômicas de US$ 1,46 bilhão e às seguradoras, de US$ 59 milhões.

O ano passado foi marcado por grandes sinistros nos Estados Unidos, palco de nove dos dez eventos mais onerosos para seguradoras em 2012. O pior evento foi o furacão Sandy, o segundo maior da história, atrás apenas do Katrina em 2005, com perdas econômicas de US$ 70 bilhões e de US$ 35 bilhões para seguradoras.

"A possibilidade de aumento da frequência desses eventos e de que atinjam regiões densamente povoadas, como o nordeste dos EUA, significa que as marés de tempestade extremas precisam ser mais bem compreendidas", diz Matthias Weber, diretor de subscrição do Grupo Swiss Re.

O estudo mostra que uma alta no nível do mar de 0,25 metro até 2050 dobrará a probabilidade de ocorrer perdas de inundações extremas. Para o mercado, significa que um sinistro indenizável no valor de US$ 20 bilhões, que ocorre uma vez a cada 250 anos, passaria a ocorrer a cada 140 anos.

A América do Norte é a região mais coberta pelos seguros: de US$ 119 bilhões em perdas econômicas no ano passado, US$ 65 bilhões foram cobertos. "Grandes regiões do mundo não foram capazes de contar com assistência financeira devido à baixa contratação do seguro", diz Kurt Karl, economista-chefe da Swiss Re.

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