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Pesquisa: Roubo e chassi clonado são crimes recorrentes

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Em levantamento feito em sua base de dados, a Checkauto, empresa do grupo alemão Dekra especializada em informações sobre histórico e procedência de veículos seminovos e usados, identificou que roubos e furtos de veículos e adulteração de chassi foram os crimes mais recorrentes no primeiro bimestre do ano.

Do total das consultas realizadas, mais de 7% (3 mil veículos) traziam o alerta para ocorrência de ‘Roubo e Furto em aberto’, número que revela um alto índice de veículos alvo de um desses crimes, mas que, mesmo assim, estavam a venda. Com esta informação, a empresa pôde evitar mais de R$ 93 milhões de prejuízos aos seus clientes, prestes a adquirir um bem nessa situação.

“Esse quadro é assustador, pois revela uma quantidade muito alta de automóveis com uma restrição tão séria como essa. Este montante reforça a importância de se fazer uma pesquisa completa sobre a procedência do veículo. Normalmente, o cliente se preocupa com o aspecto visual do produto deixando de lado a necessidade de levantar o histórico”, adverte o gerente da Checkauto, Luís Neca.

A empresa apontou ainda um item bastante significativo, o ‘Decodificador de Chassi’, que identifica os famosos veículos “clone”, como um dos principais problemas encontrados no histórico dos veículos. Presente em 1% das consultas realizadas no bimestre, salvou os clientes de um prejuízo de mais de R$ 10 milhões.

Prejuízo evitado

Segundo Luís Neca, o consumidor que adquirir um veículo com essa procedência terá muita dor de cabeça caso seja parado em uma blitz ou em uma inspeção de rotina da polícia.

“Quem compra um carro clonado pode ter o bem apreendido e terá que responder um processo criminal e provar que ele não é responsável pela adulteração. Caso muito grave e cada vez mais comum entre os golpes aplicados por quadrilhas criminosas”, diz o executivo. Feitas as contas, ele revela que a empresa evitou no total R$ 2 bilhões de prejuízos aos clientes.

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