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Vem aí o seguro popular, opção mais barata para carros

Fonte Diário Gaúcho

Previsão é de que o custo da apólice caia até 30%. Só 25% da frota do país está segurada

 Novo produto também amplia gama de beneficiados após acidentes Foto: Cynthia Vanzella / Agencia RBS
Felipe Bortolanza

Só um em cada quatro veículos rodam no Brasil com seguro. Por que tão pouco? O alto custo explica porque 54 milhões dos 73 milhões de carros (75% da frota) esteja tão vulnerável a causar prejuízos em função de um acidente ou de um assalto.

Na tentativa de aumentar a carta de clientes, as seguradoras estão prestes a anunciar uma modalidade pré-batizada de Seguro Popular. Custaria entre 25% e 30% menos que as habituais: ou seja, um contrato de R$ 1,5 mil ficaria em torno de R$ 1 mil. Com isso, a ideia é de que a cobertura nacional passe de 25% para 40% (dois em cada cinco carros). É grande a possibilidade de a novidade entrar em vigor ainda neste ano. Vai depender do êxito de algumas reivindicações do setor junto ao Governo Federal.

O Seguro Popular não estaria atrelado ao salário do cliente, sendo uma alternativa para quem quer gastar menos. Diretor Comercial da Seguralta, Nilton Dias acredita que a carta de clientes passaria de 4 mil para 7 mil.

Uso de peças usadas

O ponto mais polêmico da questão é a possibilidade da utilização de peças usadas em reparos após acidentes - desde que aprovado pelo Inmetro. O dilema é: o projeto abriria mais espaço ainda para ações de receptadores de veículos roubados, que fornecem peças ilegais para desmanches não legalizados?

- Este é o principal entrave na discussão do Seguro Popular. É uma infinidade de peças que compõe a mecânica de um carro. Precisamos amadurecer este item - ressalta a diretora executiva da Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg), Solange Beatriz Mendes.

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