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"Câmara é fundamental para desenvolvimento do setor", diz Marco Antonio Rossi

Fonte CNSeg

 'Crescimento continuará e dependerá da parceria, diálogo e ações entre o setor privado, governo e Legislativo', acrescenta Dyogo Henrique

A Câmara dos Deputados homenageou, na manhã desta terça-feira (14), o presidente da CNseg, Marco Antonio Rossi, durante sessão solene em comemoração ao Dia Continental do Seguro. Rossi recebeu das mãos do presidente da sessão, deputado Armando Vergílio (PSD-GO), uma placa de honra ao mérito, em reconhecimento por sua atuação no mercado de seguros. “Essa homenagem é para a indústria dos seguros, por sua importância e construção; pelo que temos feito durante todos esses anos, criando um setor cada dia mais comprometido com a sociedade brasileira”.

A sessão contou com a participação dos presidentes das Federações que compõem a CNseg (Osvaldo do Nascimento, da FenaPrevi; Marcio Serôa de Araujo Coriolano, da FenaSaúde; Marco Antonio Barros, da FenaCap- Paulo Marraccini, da FenSeg, não compareceu em razão de agenda), sindicatos de corretores, executivos do mercado e um representante de cada partido representado na Câmara dos Deputados.

Marco Antonio Rossi (presidente da Bradesco Seguros) disse que, a cada ano, a indústria de seguros protege milhões de brasileiros. Na parceria público-privada, conforme destacou, um dos ramos com maior clareza nessa relação é o de seguros. “O que nós fazemos é a proteção de pessoas; o governo faz uma proteção básica e o mercado oferece o que não pode ser coberto pelo Estado; este é o nosso papel”, afirmou, acrescentando que o mercado é representado por mais de 180 companhias seguradoras. “Esta oportunidade que temos de estreitar o relacionamento com o Legislativo é fundamental. Precisamos muito dessa parceria para, além de tudo, criarmos regra para sermos mais transparentes e esta Casa é fundamental para o crescimento e desenvolvimento do setor segurador”.

Marco Antonio Rossi agradeceu a homenagem e colocou o mercado a serviço do País para continuar ajudando a construir um “Brasil melhor e mais efetivo”.

Para o presidente da CNseg, a expectativa para o crescimento do setor continua positiva para 2013. Os números têm demonstrado que devemos continuar com uma posição bastante significativa, o que já vem acontecendo nos últimos dez anos, em que tivemos um crescimento real, em média, de 5% ao ano. Entendemos que continuaremos nessa rota de crescimento”.

O presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, não pôde comparecer à sessão, mas enviou uma mensagem, homenageando a todos os que trabalham no mercado de seguros e ressaltando que o setor acompanha o crescimento do país, gerando emprego e aquecendo a economia.

O autor do requerimento para a realização da sessão, deputado Armando Vergílio, disse que o Dia Continental do Seguro é uma data propícia para fazer uma justa homenagem ao setor de seguro, que é um dos que mais cresce e contribui com a economia nacional. O protagonismo do mercado de seguros, e seu papel de prevenir, proteger, reparar, repor ou atenuar as perdas sobre as conquistas das pessoas, também foi exaltado. Segundo o deputado, o setor segurador está presente na vida, mesmo quando não é percebido, como no caso do DPVAT, que já registra 500 mil indenizações por ano. “O setor desonera o Estado, injetando recursos de suas reservas e direcionando-os aos projetos públicos, garantindo um bom futuro para o país; essas provisões somadas ultrapassam 12% do PIB, o que significa mais de mais de R$ 500 bilhões”.

Mesmo assim, Armando Vergílio ressaltou ainda a possibilidade de crescimento do mercado. Hoje, 30% da população possui algum tipo de seguro, enquanto menos de um quinto das empresas tem um seguro ou oferecem o benefício a seus funcionários. Para ele, está na hora de se construir uma agenda legislativa comum que venha de encontro às necessidades do consumidor e do setor, dando as respostas necessárias para que o mercado continue avançando.

Os deputados que participaram do evento enfatizaram a pujança do segmento e a segurança econômica que o setor tem. Para o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), é preciso valorizar cada vez mais o seguro e facilitar, pela legislação, a conquista do produto. O deputado Antonio Brito (PTB-BA) disse que é preciso dar segurança jurídica para que o mercado se modernize e cresça. Por ser ligado à área de saúde, Brito destacou a importância da saúde suplementar, apoiando o SUS. Pelas minorias, o deputado Eduardo Azeredo (PSDB-MG) destacou a importância do segmento e reforçou a posição do bloco em favor do mercado de seguros.

Para o presidente da CNseg, o marco regulatório do mercado é bastante consistente. O importante, neste momento, seria criar uma agenda de desenvolvimento, de criação de produtos e inovação, na qual se possa fomentar o crescimento do Setor e, principalmente, da simplificação das relações dos seguros. “Acredito que essas questões são fundamentais para que as pessoas possam ter um acesso e um trânsito mais fácil no mercado de seguros”.

Aproveitando a presença do representante do ministro da Fazenda, Guido Mantega, o secretário adjunto do órgão, Dyogo Henrique, Armando Vergílio solicitou que ele levasse ao ministro as reivindicações de andamento de questões como o VGBL da Saúde, que está em análise no Ministério; e a inclusão das empresas de corretores de seguro no Simples.

Sobre o Dia Continental do Seguro, Dyogo Henrique explicou que o Ministério tem o entendimento de que toda atividade econômica deve agregar valor à sociedade e o mercado seguros cumpre esse papel, proporcionando a proteção das pessoas, a viabilização de outras atividades econômicas, além de manter a função de poupança interna. “No nosso entendimento, o setor vem se desenvolvendo e crescendo e cumprindo suas funções. Esse crescimento continuará e dependerá da parceria, diálogo e ações entre o setor privado, governo e Legislativo. Estamos abertos ao diálogo e temos um conjunto amplo de projetos a tomar”, afirmou ele.

Mercado. No Brasil, o mercado segurador cresceu 3% acima do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro, arrecadando R$ 252 bilhões por ano, o que corresponde a 6% do PIB. Além disso, gera mais de 100 mil empregos por ano e arrecada mais de R$ 14 bilhões em impostos.[3]

Somente em 2012 foram pagos R$ 119 bilhões em indenizações, benefícios e resgates; nos segmentos de saúde suplementar, vida, previdência complementar aberta, seguros gerais e capitalização. Estes números demonstram a importância e a relevância do mercado segurador para a economia brasileira.

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