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Fenseg reafirma meta de combate a fraudes

Fonte: Jornal do Commercio - RJ
Além da luta contra os fraudadores, entidade aponta como prioritário o relacionamento com os corretores, como quer ver a sinistralidade da carteira de automóvel cair no País

Entre as prioridades eleitas pela Federação Nacional de Seguros Gerais (Fenseg), está o combate à fraude, segundo revelou o presidente da entidade, Paulo Marraccini. E não é à toa. Dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep) mostram que os golpes contra o seguro deram salto superior a 5.000% de 2011 para 2012. O número de reclamações passou de 81 para 607.

Outro desafio das seguradoras, listado por Marraccini, é baixar a sinistralidade, principalmente na carteira da automóvel, que só nos dois meses iniciais do ano foi de quase 60%, ou seja, de cada R$ 100 captados pelo seguro R$ 60 foram comprometidos com o pagamento de indenizações. As prioridades da Fenseg incluem também o relacionamento com os corretores de seguros e consumidores.

Ao participar de evento no Clube dos Corretores de Seguros de São Paulo, quarta-feira última, Paulo Marraccini disse acreditar que o relacionamento com os parceiros de negócios pode trazer resultados positivos para todos. Nesse sentido, a federação já está investindo na simplificação dos contratos e termos técnicos e na divulgação de guias de boas práticas. Ele destacou ainda a importância da utilização de meios remotos não apenas na comercialização dos produtos, mas também para aumentar a segurança da informação.

Para ele, o mercado de seguros ainda necessita investir mais no aprimoramento dos produtos e em novas tecnologias que reduzem custos, embora considere o quadro bastante favorável, com a atividade crescendo acima da média da economia nacional.

A busca de novos nichos e a aposta na massificação, visando a ampliar a proteção dos seguros para uma parcela maior da população, são igualmente importantes para o desenvolvimento do setor, segundo ele. “Devemos criar um círculo virtuoso, pois mais segurados trará menor incerteza e preços mais baixos. O seguro popular para veículos e o microsseguro devem contribuir bastante”, comentou.

Desempenho

Marraccini vê ainda como urgente o combate à concorrência desleal praticada por cooperativas e associações que comercializam a chamada proteção veicular. Para atingir esse objetivo, ele apontou o seguro popular como a ferramenta mais eficaz, pois permitirá a redução dos custos e a massificação da carteira, além da criação de desmanches legais e o consequente reaproveitamento de peças certificadas.

Otimista, o executivo comemorou o fato do mercado ter mantido, no início do ano, o ritmo de crescimento acelerado. Ele revelou que, no primeiro trimestre, o segmento de seguros gerais deu salto de 23% em relação a idêntico período do ano passado. Este avanço foi bem superior ao registrado ao longo de todo o exercício do ano passado, fechado em 12%, na comparação com 2011

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