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Lucro da AIG cai 31% no 1° trimestre, mas vem acima do esperado

Fonte Valor EconÔmico

Por Dow Jones Newswires

                                Lucro da AIG cai 31% no 1° trimestre, mas vem acima do esperado

SÃO PAULO - A American International Group (AIG) reportou uma queda de 31% no lucro do primeiro trimestre, para US$ 2,21 bilhões, por causa da menor contribuição de determinadas participações acionárias na última linha do balanço, como a da seguradora de vida asiática AIA, cuja fatia vendeu no ano passado.

Os analistas, porém, já esperavam a queda no resultado da companhia, assim o lucro operacional de US$ 1,98 bilhão, equivalente a US$ 1,34 por ação, superou a estimativa de US$ 0,87 por ação dos analistas consultados pela Thomson Reuters.

Os resultados operacionais da seguradora apresentaram melhora, com os maiores ganhos vindos da área de riscos patrimoniais e de responsabilidades. Essa unidade apresentou um aumento de 52% no lucro, para US$ 1,590 bilhão, beneficiada pelo aumento de preços dos seguros e na mudança dos tipos de coberturas que oferece.

O lucro de duas outras unidades importantes, a de vida e previdência, subiu 6,3% no trimestre, para US$ 1,39 bilhão, em parte devido à alta do mercado acionário.

A AIG foi reestruturada para se concentrar na operação de seguros e previdência, duas unidades essenciais na visão do presidente executivo da AIG Robert Benmosche. A empresa está gastando mais em tecnologia da informação e na "reengenharia" de alguns de seus sistemas de análise de riscos e atendimento de sinistros.

A empresa disse que a unidade de seguros patrimoniais e de responsabilidades já está se beneficiando das iniciativas para melhorar a capacidade de avaliar corretamente os riscos para os quais oferece coberturas.

O índice combinado – indicador que mede a eficiência operacional da seguradora e quanto menor, melhor – da unidade foi de 97,3%, ou seja, para cada um dólar recebido em prêmio (valor que o cliente paga pelo seguro), a empresa gastou pouco mais de 97 centavos de dólar em indenizações e custos operacionais. Há um ano, o índice combinado era de 102,1%, ou seja, os custos da empresa excediam a sua receita com prêmios.

A melhoria se deu, em parte, pela queda dos custos com desastres naturais. A empresa também foi capaz de reduzir as provisões reservadas para pagar indenizações de anos anteriores.

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