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Vendas crescem 24% e vão a R$ 35,8 bilhões

Fonte Jornal do Commercio - RJ

Dados da Susep mostram que VGBL continua evoluindo acima da média do mercado e apontam a retomada do crescimento da carteira de veículos, após reajustes de preços

O mercado de seguros brasileiro fechou o primeiro trimestre do ano faturando R$ 35,880 bilhões, registrando expansão de expressivos 24%, contrariando indicadores que apontam para uma economia em lento crescimento. Os números recém-divulgados pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), que não incluem o ramo saúde, sob a alçada da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), mostram que as seguradoras pagaram sinistros da ordem de R$ 7,845 bilhões, apenas 9,3% acima do montante indenizado de janeiro a março de 2012.

No primeiro trimestre, chamou a atenção o desempenho do segmento automotivo, considerando as coberturas de cascos, responsabilidade civil e de assistências. A pesquisa da Susep indica que a receita de prêmios na carteira somou R$ 6,493 bilhões, avanço de 23,1%, determinado principalmente pelos reajustes de preços dos produtos, devido a alta da sinistralidade e do fim da cobrança pela emissão das apólices.

Segundo a Susep, o dado significativo foi a queda acentuada da taxa média de sinistralidade (indenizações pagas x receita), que no período recuou 6 pontos percentuais: de 69% no primeiro trimestre de 2012 para 63% em março último, apenas nas coberturas de cascos de responsabilidade civil. Levando em conta todas as modalidades de seguros do mercado, a sinistralidade diminuiu de 49% para 45%.

Outras carteiras

O VGBL continuou dando sinais de forte aquecimento no primeiro trimestre do ano. Até  março, o produto cresceu 32,1%, ao captar R$ 16,455 bilhões, 45,9% do total do faturamento das seguradoras no período. No primeiro trimestre do ano passado, a fatia do VGBL situou-se quase 3 pontos percentuais abaixo, em 43%.

Na carteira de pessoas, o faturamento das seguradoras no primeiro trimestre subiu 17,2%, aos R$ 6,215 bilhões. Dois dos principais produtos, contudo, evoluíram abaixo da média da carteira. Um deles, o de vida,
avançou 14,7%, para R$ 2,837 bilhões. No outro, de acidentes pessoais, o aumento foi ainda menor, de 10%, com receita de R$ 1,138 bilhão.   Já o seguro prestamista, com vendas de R$ 1,588 bilhão, subiu 30,9%. O seguro de viagem, por sua vez, cresceu 79%, mas ainda movimentando pequeno volume de prêmios: R$ 22,1 milhões no período.

Já o crescimento do segmento patrimonial, com faturamento de R$ 2,641 bilhões no trimestre, ficou em 14%, bem abaixo da média do mercado nacional. O seguro de risco de engenharia caiu 21,2%. Melhor desempenho foi observado nos pacotes de coberturas residenciais (26,2%) e patrimonial (21,8%), seguidos da garantia estendida (16,9%) e dos riscos operacionais (14,5%). Os quatro ramos captaram R$ 2,256 bilhões no período.

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