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Bancos e seguradoras oferecem seguros de vida e acidente a partir de R$ 2,50 por mês

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Pesquisamos entre os principais bancos e seguradoras e encontrou planos de acidente pessoal a partir de R$ 2,50 por mês

Famílias que dificilmente conseguem poupar e que, por isso, costumam passar sufoco financeiro em casos de doença, invalidez ou morte de parentes. Esse é o perfil dos beneficiários dos clientes de seguros de vida e acidente pessoal na classe média, nos quais seguradoras e bancos têm apostado cada vez mais com os seguros populares (para a classe C) e microsseguros (classe D). Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), até 60% desse público pode vir a contratar seguros.

Pesquisamos entre os principais bancos e seguradoras e encontrou planos de acidente pessoal a partir de R$ 2,50 por mês, caso de Itaú Unibanco e Caixa Econômica Federal. O banco privado oferece uma modalidade de R$ 89,90, que pode ser parcelada em até três vezes, um gasto correspondente a R$ 2,49 em cada um dos 12 meses do ano. Na Caixa, o pagamento dos R$ 30 é feito uma só vez e representa um custo mensal de R$ 2,50.

Entre os seguros de vida, há opções a partir de R$ 6,49 ao mês, como no Banco do Brasil (BB). Segundo a diretora do BB Seguridade, Ângela Beatriz de Assis, o mercado passou a focar nas classes emergentes no ano passado:

— Essa população, que já tem conquistas, agora se preocupa em protegê-las.

E é exatamente para proteger a filha de 8 anos que o comerciante Paulo César da Silva, de 43 anos, decidiu contratar um seguro de acidente pessoal no Banco do Brasil.

— Resolvi fazer porque a idade vai chegando. Não moro com a mãe dela, mas cuido delas. Em março, para me prevenir, fiz um plano de previdência para ela e também o microsseguro contra acidentes pessoais, que é de R$ 11 por mês, no Banco do Brasil. Caso aconteça alguma coisa comigo, a indenização para ela será de R$ 10 mil. Não é exatamente um alívio, mas você se sente bem por poder deixar alguma coisa para quem você gosta, uma segurança para ela no futuro.

O aposentado Luiz dos Santos, de 63 anos, também contratou um plano contra acidentes, mas pela Caixa Econômica.

— A gente tem essa ideia de que é uma coisa de rico, mas é barato. Pago R$ 30, e só uma vez por ano. É importante fazer isso porque a gente não sabe o dia de amanhã. Eu me considero de classe bem baixa. Sou casado, e não tem muita gente que depende de mim, mas gostaria de deixar algum conforto. Não sei qual indenização eles recebem (o apuramos que é de R$ 2 mil), mas, pelo preço que estou pagando, vale a pena.

Planos crescem e exigem muito mais atenção

Leonardo Lourenço, superintendente de produtos da Mongeral Aegon, revela que a seguradora tem feito parcerias para que o plano de vida de R$ 10 por mês chegue até pessoas do interior:

— Já temos pouco mais de 30 mil segurados.

Segundo Aline Coropos, superintendente de produtos de seguros do Itaú Unibanco, as classes C e D já representam 40% dos segurados.

Lauro Faria, professor da Escola Nacional de Seguros (Funenseg) explica que o consumidor precisa informar à família sobre a existência do contrato, assim que assiná-lo.

Na Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNSeg), é possível saber se um falecido tinha seguro: (21) 2510-7777.

Outro cuidado que se deve ter é com os períodos de carência para os benefícios.

— Há carência em casos de doenças preexistentes. E suicídios são cobertos apenas dois anos depois da contratação.


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