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Utilização de meios remotos favorece produtos populares

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

A venda de seguros populares e de microsseguros deverá ter forte impulso a partir da implantação de duas medidas voltadas para a utilização de meios remotos na contratação de produtos. A primeira delas será a regulamentação do processo de comercialização por celulares e SMS, entre outros instrumentos, que a Superintendência de Seguros Privados (Susep) deve divulgar no início do segundo semestre. A outra é a Medida Provisória (MP) 615, publicada em maio último, que estabelece prazo de 180 dias (até novembro) para que o Banco Central regulamente os pagamentos móveis em território brasileiro.

Segundo o governo, a MP visa, principalmente, a agilizar e diminuir custos de pagamentos de programas sociais, como o Bolsa Família. Especialistas garantem, no entanto, que milhões de possibilidades se abrirão depois disso, incluindo na venda de seguros. É o que pensa, por exemplo, o consultor Ysmar Vianna, sócio fundador da MJV Tecnologia & Inovação.

Segundo ele, a venda de seguros por meios remotos vai favorecer particularmente as pessoas que não têm contas correntes ou poupança em bancos. “As pessoas que hoje estão fora do sistema bancário terão acesso a operações financeiras em geral, inclusive de compra de seguro”, afirma o especialista.

Facilidade

Ele acrescenta que a grande vantagem dessas medidas é que permitirão ao cidadão comum ter “uma carteira no celular”. Dessa forma, ficará mais simples e fácil contratar serviços e produtos. “Será possível, por exemplo, contratar um seguro para viagem, transporte de ônibus ou qualquer outra coisa por Short Message (SMS)”, assinala Ysmar Vianna.

A MJV está de olho nesse mercado, o que a levou a participar do Congresso e Exposição de Tecnologia da Informação das Instituições Financeiras (Ciab), que termina nesta sexta-feira em São Paulo. No evento, a empresa promove um jogo de realidade alternativa simulando um ‘Mundo Sem Dinheiro’, no qual os participantes criam inovações tendo o papelmoeda extinto.

Segundo Ysmar Vianna, a MP 615 motivou o jogo, como também o fato, por exemplo, do Brasil já ser o quarto País do mundo em números de smartphones, enquanto pesquisa do Ministério da Comunicação indica que 86% das classes D e E ainda usam com exclusividade o dinheiro (papel-moeda). No na Zona do Euro, ele revela que só 9% das transações financeiras são feitas dessa forma.

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