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Golpe do seguro: criminosos forjam acidentes, incêndios e roubos de carros para receber indenização

Fonte: R7
Na tentativa de driblar as seguradoras e receber indenizações de carros, criminosos forjam acidentes, incêndios, roubos e furtos. Em boa parte casos, as investigações policiais e das próprias empresas de seguros descobrem a farsa. Foi o que aconteceu no caso do analista financeiro, Marcelo Gonçalves da Silva, de 41 anos, que ateou fogo no próprio carro para simular um assalto, mas acabou com o corpo queimado e processado

Na noite de 7 de junho, o analista foi parar no hospital. Aos policiais disse ter sido abordado na avenida Engenheiro Luís Carlos Berrini e obrigado por criminosos a entrar no carro. Ele ainda disse que foi ameaçado por um dos bandidos, que jogava um líquido inflamável no corpo dele. Em determinado trecho do percurso, o homem teria ateado fogo no analista, que pulou do carro. Ele foi levado por um taxista a um hospital, onde ficou internado por alguns dias

A polícia começou a investigar o caso e descobriu a camiseta de Marcelo ao lado do veículo, também queimado, próximo ao local onde ele disse ter pulado do carro. Os investigadores ainda souberam que o analista retirou todo o equipamento multimídia do carro no mesmo dia do suposto roubo. Chamado à delegacia, ele confessou o crime

O casal contou à polícia que ficou em poder dos criminosos por algumas horas e que foram obrigados a fazer saques com cartões. Além disso, o homem relatou que só conseguiu sair do carro após os bandidos atearem fogo. Ele teve queimaduras de primeiro e segundo graus. A investigação não apontava para a existência dos sequestradores e os policiais desconfiaram. Na delegacia, os dois acabaram confessando. Eles foram indiciados por falsa comunicação de crime, estelionato e incêndio criminoso e respondem em liberdade
 
Em Goiás, também no ano passado, a polícia descobriu uma quadrilha que provocou mais de 30 acidentes só para receber o seguro. Os clientes eram donos de carros importados usados que não conseguiam um bom preço na hora de vender o veículo. Um dos presos ganhava R$ 3 mil por carro batido
 
Em Belo Horizonte (MG), dois casais que aplicavam golpes em seguradoras foram presos. Eles compravam veículos e faziam o seguro em duas empresas, o que é proibido. Um integrante simulava o roubo do carro e o outro ia até a seguradora para pedir a indenização. Para praticar o crime, eles falsificavam documentos

A quadrilha foi presa no momento em que recebia um cheque no valor de R$ 24.101 de um dos golpes aplicados. Na casa de um dos membros, os policiais encontraram diversos documentos falsos, lacres de placas e um motor com numeração raspada
 
 

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