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Seguradoras rejeitam motos e chegam a cobrar 10% do valor do bem em apólice

Fonte: Diário de Pernambuco

Brasília tem vias propícias para os amantes de motos se esbaldarem. Largas e planas, as pistas foram projetadas para não possuírem semáforos ou congestionamentos. Sinal dos novos tempos, a realidade é diferente e cobra um preço alto para os apaixonados por motociclistas da cidade. Criminalidade e tráfego pesado são os principais fatores que levam um proprietário de moto a adquirir um seguro para o veículo. O problema é que muitas apólices chegam a custar mais de 10% do valor do bem, o que espanta muita gente na hora de contratar o serviço.
O servidor público Antônio Castelo garante que o custo do seguro, hoje, ficou insustentável (Monica Renne/ CB/ D.A Press)

Os valores cobrados pelas companhias seguradoras variam conforme uma série de fatores, mas raramente ficam abaixo de R$ 2 mil. Porém, podem chegar a R$ 8,5 mil. Tempo de habilitação do condutor, existência de garagem na residência, valor da moto e da mão de obra em eventual reparo, modelo e procedência da motocicleta (nacional ou importada) são alguns dos principais itens que definem o valor cobrado pelas empresas. As condições de contratação são semelhantes às de um seguro de carro e pode ser feita na maioria das corretoras da cidade. Algumas, no entanto, têm restrições às motocicletas.

“O problema é que a motocicleta está mais exposta a riscos do que um carro. Acidentes, roubos e furtos contra motos são mais fáceis de acontecer e, por isso, muitas seguradoras fogem desse serviço”, explica o presidente do Sindicato de Seguros e Empresas Corretoras de Seguros (Sincor), Dorival Sousa. Ele confirma que, além da aceitação pelas seguradoras, que já é difícil, o valor cobrado é muito alto. “Esse tipo de seguro sempre foi comercializado, mas não é bem propagado no mercado por conta de resistências das próprias seguradoras. Um motoboy, por exemplo, tem um perfil de maior risco do que um motociclista de fim de semana”, observa.

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