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Seguro residencial fatura R$ 980 mi

Fonte: O Estado de Minas
A preocupação do brasileiro em proteger a casa própria, que costuma ser o seu maior investimento financeiro  , está empurrando o mercado de seguros residenciais. O baixo preço da apólice, que pode ter valor inicial de R$ 17 por mês ou cerca de R$ 0,55 por dia, é outra alavanca que dá fôlego a um segmento milionário. No primeiro semestre, a modalidade arrecadou R$ 980 milhões no país, ou R$ 177 milhões a mais que no mesmo período do ano anterior, uma expansão de 22%. Os contratos dos mineiros movimentaram de janeiro a junho R$ 66,2 milhões, crescendo 24,3%, percentual que está acima da média nacional.

O avanço da oferta de crédito nos últimos anos que estimulou tanto os financiamentos para a compra da casa própria quanto a aquisição de eletrodomésticos e eletroeletrônicos fez o brasileiro buscar proteção para os bens que podem ser cobertos no seguro residencial, contra incêndio, raios, explosões. O consumidor também pode segurar a estrutura do imóvel, seu conteúdo ou ambos ao mesmo tempo (veja quadro).

Roberto Barbosa, vice-presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), explica que os contratos podem ser recheados com proteções adicionais, como danos elétricos, roubo ou assalto, em que o consumidor precisa qualificar o que deseja assegurar. É possível cobrir até mesmo bens materiais, como jóias, desde que a residência disponha de local apropriado para guardar as peças. “Um apartamento em que o custo da construção é de R$ 500 mil com conteúdo (o que está dentro) de R$ 100 mil pode ser protegido por um valor aproximado de R$ 200 ao ano”, calcula.

De modo geral, a proteção para residências é contratada para moradia habitual ou de veraneio, por exemplo. Jarbas Medeiros, vice-presidente da Comissão de Riscos Patrimoniais Massificados da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), diz que a ampliação da gama de coberturas e serviços  , além do aumento dos riscos de incêndio, queda de raio e roubo de residências e comércios, tem feito o setor ser mais procurado pelos consumidores.

Para ficar tranquilo em relação a seu patrimônio, o atendente comercial Elias Vieira há três anos tem investido no seguro residencial. Além da cobertura contra incêndios, raio e explosões, ele protege sua casa contra o roubo de bens, danos elétricos e quebra de vidros ao custo de R$ 449 por ano. “Acho que compensa, mas sou bem detalhista no contrato, sei tudo que o seguro cobre e também que não está listado na apólice.” Ele conta que nunca precisou acionar a proteção, mas que já lançou mão de serviços  adicionais. “Usei um bombeiro eletricista e, quando fiquei de madrugada trancado para fora de casa, acionei o chaveiro”, recorda.

SINISTROS

Pesquisa recente realizada pela Proteste – Asosicação de Consumidores mostra que o valor do seguro pode variar muito no mercado. “O preço geralmente é baixo, mas é preciso verificar quais as coberturas estão incluídas e assegurar que tanto a seguradora quanto os corretores estão registrados na Susep (agência reguladora)”, alerta, Sônia Amaro, supervidora institucional da Proteste. Segundo ela, atitudes como a do consumidor Elias Vieira deixa as regras claras para o consumidor, o que é essencial. “Assim que assinar o contrato o consumidor deve receber a apólice”, reforça. Segundo Medeiros, a ocorrência de sinistros no segmento residencial é mais baixa do que no seguro de automóvel, por exemplo. “E uma das variáveis que impactam no preço do seguro é justamente a sinistralidade (danos)”, detalha Medeiros.

PROTEGENDO O PATRIMÔNIO

Informações básicas sobre seguro residencial

O que é?

Protege residências de pessoas físicas, usadas para moradia habitual ou veraneio, por exemplo. No ato da contratação, o consumidor está protegendo sua casa contra incêndio, raio ou explosão (IRE). Depois, deve escolher se quer segurar a estrutura do imóvel, seus pertences ou ambos.

O que pode cobrir?

O conteúdo
Estão previstos nessa modalidade apenas os prejuízos na mobília, em eletrodomésticos e eletroeletrônicos, garantidos pelas coberturas contratadas.
É mais indicada para inquilinos e mutuários do Sistema Financeiro  de Habitação (SFH). Os preços são 20% mais baixos do que na cobertura que inclui também a estrutura do imóvel

O prédio
São cobertos os prejuízos na estrutura do imóvel, como paredes, instalações elétricas e hidráulicas.
É recomendada a proprietários que não residam nos imóveis, já que a cobertura de conteúdo pode ser contratada pelo inquilino.
Tem um custo intermediário (68% do valor do seguro para conteúdo + prédio).

Conteúdo + prédio
Com essa opção, o consumidor protege tanto a mobília e eletroeletrônicos como a estrutura de seu imóvel.
É recomendado às pessoas que vivem no próprio imóvel. Por ser o seguro mais completo, também tem o preço mais elevado se comparado com as demais modalidades.

Beabá do seguro

Entenda os termos que podem confundir o consumidor

Antes de assinar um contrato é importante ler e entender o conteúdo, as inclusões e exclusões entendendo os termos utilizados. Seguradora é empresa de seguro; segurado é o consumidor que tem o bem assegurado, ou seja, o consumidor; apólice é o mesmo que contrato de seguro; sinistro é o fato coberto pela apólice: roubo, incêndio; prêmio é o valor que o consumidor paga para ter direito a cobertura do seguro; indenização é o que recebe quando da ocorrência do sinistro (prejuízo, dano); e franquia é o valor mínimo coberto pela seguradora.
 
 
 
 
 
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