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Justiça concede liminar e eleições para o Sincor-BA é cancelada

Fonte: CQCS | Crislaine Cambuí

As eleições para a nova diretoria do Sincor-BA, cujo edital foi divulgado em junho, foram canceladas. A reviravolta no processo aconteceu após petição criada pelos grupos “Por Um Novo Sincor-BA” e “Inova Sincor”, que levaram o caso à Justiça.

Nesse sentido, a 2ª Vara do Trabalho concedeu liminar na quinta-feira (12/09), reconhecendo o equivoco da atual diretoria em abrir as eleições em período irregular.

Segundo a decisão judicial, “o estatuto do sindicato, em seu art. 37, §1º, prevê que as eleições serão convocadas com a antecedência máxima de sessenta dias e mínimo de trinta, em relação a data do término do mandato (vide documento de id. 341640 – Pág. 6). Logo, como o término do mandato atual se findará em 31/12/2013, conforme, inclusive, se depreende do edital publicado (documento de id. 341630 – Pág. 2), então as eleições deveriam ser convocadas necessariamente no mês de novembro”.

A liminar confirma ainda que o processo eleitoral deve ser reformulado com uma nova data para sua realização.

De acordo com o corretor da Arca Corretora de Seguros e um dos autores da petição, Wanderson Gomes, a intenção é ter uma eleição mais democrática, “na qual os corretores possam escolher seus representantes sindicais”.

O candidato da oposição â presidência, Délio Reis, declara que a justiça prevaleceu. “Essa é uma vitória importante que restabelece o direito à livre concorrência e deve ser comemorada por todos os corretores do Estado. Entramos nessa disputa muito mais para mudar a forma de se fazer as coisas no Sincor-BA do que propriamente por interesse no conflito ou projeto de poder”, acrescenta.

Compartilhando a mesma ideia, Wanderson completa que o próximo passo é instalar uma comissão eleitoral, de modo que “será retirado do presidente do Sincor todo o poder que ele tem hoje, ou pelo menos vai fazer com que esse poder esteja voltado em prol da categoria”.

O CQCS procurou o atual presidente do Sincor-BA, George Carneiro, mas o mesmo não quis se pronunciar sobre o assunto, pois alega não ter recebido o documento assinado oficialmente. Porém, Carneiro ressalta: “gostaria de quando eu receber este documento, ter o mesmo espaço que os autores da ação tiveram junto ao CQCS”.

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