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Previdência: como escolher o melhor plano para se aposentar bem?

Fonte: InfoMoney
 
O mais importante é que o investidor pesquise taxas mais atrativas e entenda as diferenças de tributação

Por Leonardo Pires Uller  

SÃO PAULO – Muitas pessoas, preocupadas com um futuro distante, realizam um investimento que consideram seguro e garantido para acumular um bom capital para o momento que decidir se aposentar: a previdência privada. No entanto, o que muitos não sabem é como escolher o plano mais adequado para suas necessidades – PGBL ou VGBL. Ou ainda como fazer para pagar menos imposto de renda escolhendo a tabela de tributação sobre a qual seu plano será descontado – regressiva ou progressiva.

Para a planejadora financeira certificada pelo IBCPF, Annalisa Dal Zotto, saber escolher o produto adequadamente pode fazer toda a diferença na hora de sacar o plano e obter um rendimento melhor.
PGBL e VGBL

O primeiro ponto importante, segundo a planejadora, é entender a diferença entre os dois tipos de planos. O PGBL (Plano Gerador de Benefício Livre) é a modalidade mais indicada para as pessoas que fazem a declaração completa do imposto de renda. Nessa modalidade é possível deduzir até 12% do total que a pessoa recebe anualmente na declaração do IR com o plano de previdência, no entanto, quando o investidor decidir sacar o plano de previdência, o imposto descontado será sobre o montante total.
 
Por outro lado, o VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre) costuma ser mais indicado para as pessoas que realizam a declaração simplificada do imposto de renda. Com esse tipo de plano, não é possível deduzir a quantidade investida na declaração do imposto de renda. Contudo, a dedução de imposto de renda será feita ao longo do investimento e apenas sobre o rendimento, e não sobre o total.

Tabelas

A tributação também é outro ponto que deve ser observado pelo investidor ainda na hora de iniciar a aplicação. Existem dois tipos de tabela: a progressiva e a regressiva. Annalisa Dal Zotto explica que, para as pessoas que estão se planejando mais para o longo-prazo, a mais indicada é a regressiva.

“A vantagem desse modelo é no planejamento. Nos primeiros dois anos se paga 35%, no entanto, em dez anos a tributação é de 10%”, afirma a planejadora financeira (confira tabela completa no final da matéria). Já na tabela progressiva, a tributação é feita por conta do total resgatado, quem sacar mais de R$ 4.271,59 terá 27,5% do valor retido.

Taxas

“Os grandes bancos costumam cobrar taxas mais altas”, ressalta a planejadora financeira.  A taxa de administração é uma das mais importantes, em grandes instituições, ela pode chegar a 4%, segundo Annalisa. No entanto, em seguradoras independentes é possível encontrar taxas de administração de até 0,5%.

Outras taxas ainda são as taxas de carregamento e de carregamento de saída. Normalmente, elas tiram parte do capital investido inicialmente, ou seja, ele nem chega a ser investido no fundo de previdência propriamente. Annalisa ressalta que é importante que a pessoa pesquise bem antes de começar o plano de previdência para assim evitar dores de cabeça na hora de resgatar o dinheiro acumulado.

 

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