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Apólice protege contra ataques cibernéticos

Fonte: Jornal do Commercio - RJ
O número cada vez maior de informações sigilosas na web põe em evidência uma das modalidades de seguros que mais deve crescer nos próximos anos: a de riscos cibernéticos. O seguro chamado ‘cyber liability’ (responsabilidade cibernética) resguarda as responsabilidades de empresas que têm dados de clientes sob custódia e ressarce os prejuízos financeiros (lucros cessantes) decorrentes de interrupções de sistemas causadas por ciberataques.

A contratação do seguro pode ser estratégica para as companhias em diferentes ramos de atividades, mas, segundo o gerente de linhas financeiras da Aon, Maurício Bandeira, empresas que trabalham com varejo, e-commerce e instituições financeiras são as que têm operações mais vulneráveis a ciberataques. “Elas costumam investir muito dinheiro em firewalls e criptografia de dados, mas é importante ter também um plano de contingência para se a prevenção falhar. Os custos de contratação de uma apólice cyber certamente são muito menores do que os prejuízos no caso de um ataque”, afirma o executivo.

No Brasil, o produto ainda é recente, lançado em 2012, e ainda custa caro se comparado ao exterior. Maurício Bandeira conta que, aqui, o valor do prêmio varia entre 0,8% e 3% do total contratado. Mas sua expectativa é que, com o aumento da concorrência, o preço caia. “Até o momento, poucas seguradoras possuem clausulado próprio. O valor deve cair quando outras empresas anunciarem seus produtos, o que deve acontecer ainda este ano”, acredita.

Já nos Estados Unidos, negócios que captam grande volume de informações pessoais dos consumidores são obrigados, pelo governo e órgãos governamentais, a contratar o seguro.

Além disso, a proteção de dados na web ganha relevância cada vez maior com acontecimentos como o recente vazamento de informações sobre o Prism, programa de vigilância eletrônica mantido pela Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que teve acesso aos bancos de dados de empresas como Microsoft, Google, Facebook, Yahoo!, Apple e YouTube.

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