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Fraudes em seguros: demora nas investigações e dificuldades para punir

Fonte: CQCS
As fraudes comprovadas em seguros são 15% das suspeitas, embora esse número possa subir, em média, para quase 20% no caso do DPVAT, de acordo com o diretor executivo da CNseg, Neival Freitas. “O importante para detectar as irregularidades é compartilhar informações. Só assim será possível avançar”, defende.

Ele aponta que os índices continuam muito elevados, uma vez que as fraudes em seguros são enquadradas como estelionato e têm apenas de um a cinco ano de prisão. “As investigações são demoradas e as seguradoras se sentem desmotivadas a entrar com ações judiciais pois, via de regra, o Judiciário não aceita as provas da esfera privada e, além disso, os segurados podem se voltar contra as companhias por meio de processos de reparação por danos morais”, explica Neival.

Segundo sua argumentação, é preciso melhorar a subscrição e contar com regulação mais rigorosa na averiguação dos sinistros. “É comum, por exemplo, o segurado assumir a culpa da colisão, enquanto o terceiro paga a franquia para que todos sejam beneficiados pelo seguro”, exemplifica.

“Esse tipo de fraude é cometida para que a indenização não seja negada, de modo que temos um longo caminho de inteligência aplicada para trilhar, evitando a fraude e protegendo o segurado de boa-fé”, conclui Neival.

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