Seguradora Generali triplica fatia em seguro para automóveis
Fonte IG
Crescimento do mercado leva empresa a emitir R$ 255 milhões em prêmios até setembro. Grupo europeu busca se diferenciar em serviços
Enquanto o mercado de seguros de automóveis, medido pelo critério de prêmios emitidos, cresceu 19% nos primeiros oito meses de 2013, comparado com o ano anterior, a seguradora Generali triplicou sua posição, saindo de R$ 87 milhões em 2012 para R$ 255 milhões no mesmo período.
Apesar de não figurar entre os maiores grupos brasileiros no ranking da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Grupo Generali, no Brasil desde 1925, é considerado uma das maiores companhias de seguro da Europa, com € 70 bilhões de prêmios emitidos em 2012. Até setembro, o lucro do grupo atingiu € 1,6 bilhão no ano.
De acordo com Renato Pita, diretor de seguros patrimoniais e massificados da Generali, a empresa está reocupando o lugar que abandonou.
Em 2011, tinha 0,6% da fatia de um mercado que é considerado o quinto maior do mundo. "O número não é compatível. Portanto, a matriz resolveu recolocar a empresa no segmento". A expectativa é terminar 2013 com 2% do mercado e faturamento de R$ 550 milhões no segmento, que já corresponde a 70% do faturamento.
Isso implicou, no final de 2011, na troca de presidente da companhia e de toda a diretoria, que assumiu em maio de 2012.
Quando se analisa o índice de sinistralidade, enquanto o mercado apresentou uma redução de sete pontos, a Generali teve baixa de cinco pontos. Porém, Pita aponta que a empresa ainda não chegou a um nível adequado. "Trabalhando parcerias com nível de comissão maior, e também iremos rearranjar tarifas de seguros individuais."
Maior foco
Retirando o efeito da inflação, ao redor de 6%, e desconsiderando o peso contábil provocado por uma decisão da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que proibiu o custo de apólice, com valor ao redor de 8% do prêmio e que foi repassado ao segurado, o mercado teve este ano um crescimento real de 5%.
O resultado da Generali, portanto, se deve a uma política comercial mais agressiva e com mudança de direcionamento.
Um dos pontos atacados foi o crescimento geográfico. A seguradora ampliou sua atuação regional no Nordeste e no Espírito Santo, onde não tinha presença. "Em seis meses, começando por Salvador (BA), somamos R$ 20 milhões em prêmios emitidos", conta Pita.
A Generali também busca aumentar o número de corretores em cidades do interior do Brasil. A empresa destaca a operação dos GENACs (Atendimento ao Corretor), que tem estrutura reduzida e treina estes funcionários em mais de vinte Estados, que recebem a maior parre da remuneração de forma variável. "Desta forma, é possível diminuir investimentos iniciais da empresa e estimular vendas."
A atuação em segmentos até então poucos explorados, como o de frotas de caminhões, também colabora para o resultado. "Com ele, ganhamos em voluma e obtemos prêmios médios maiores. Isso porque é possível fazer ofertas personalizadas", conta o executivo. Ele estima que a seguradora já atenda 10% das frotas existentes no Brasil.
Parcerias
O crescimento é impulsionado por parcerias com concessionárias e montadoras, como Hyundai, Renault e Peugeot. "O produto é uma commodity. Então, temos que nos diferenciar pelos serviços oferecidos", explica o executivo.
Pita cita como exemplo o benefício de carro reserva por sete dias ou desconto na franquia, bem como garantia de serviços mecânicos em oficinas recomendadas.
A empresa investiu na integração do processo de sinistro, que será implantado até o final de janeiro de 2014. "O objetivo é fazer o atendimento proativamente, não esperar o cliente perguntar", diz Pita.
Crescimento do mercado leva empresa a emitir R$ 255 milhões em prêmios até setembro. Grupo europeu busca se diferenciar em serviços
Enquanto o mercado de seguros de automóveis, medido pelo critério de prêmios emitidos, cresceu 19% nos primeiros oito meses de 2013, comparado com o ano anterior, a seguradora Generali triplicou sua posição, saindo de R$ 87 milhões em 2012 para R$ 255 milhões no mesmo período.
Apesar de não figurar entre os maiores grupos brasileiros no ranking da Superintendência de Seguros Privados (Susep), o Grupo Generali, no Brasil desde 1925, é considerado uma das maiores companhias de seguro da Europa, com € 70 bilhões de prêmios emitidos em 2012. Até setembro, o lucro do grupo atingiu € 1,6 bilhão no ano.
De acordo com Renato Pita, diretor de seguros patrimoniais e massificados da Generali, a empresa está reocupando o lugar que abandonou.
Em 2011, tinha 0,6% da fatia de um mercado que é considerado o quinto maior do mundo. "O número não é compatível. Portanto, a matriz resolveu recolocar a empresa no segmento". A expectativa é terminar 2013 com 2% do mercado e faturamento de R$ 550 milhões no segmento, que já corresponde a 70% do faturamento.
Isso implicou, no final de 2011, na troca de presidente da companhia e de toda a diretoria, que assumiu em maio de 2012.
Quando se analisa o índice de sinistralidade, enquanto o mercado apresentou uma redução de sete pontos, a Generali teve baixa de cinco pontos. Porém, Pita aponta que a empresa ainda não chegou a um nível adequado. "Trabalhando parcerias com nível de comissão maior, e também iremos rearranjar tarifas de seguros individuais."
Maior foco
Retirando o efeito da inflação, ao redor de 6%, e desconsiderando o peso contábil provocado por uma decisão da Superintendência de Seguros Privados (Susep), que proibiu o custo de apólice, com valor ao redor de 8% do prêmio e que foi repassado ao segurado, o mercado teve este ano um crescimento real de 5%.
O resultado da Generali, portanto, se deve a uma política comercial mais agressiva e com mudança de direcionamento.
Um dos pontos atacados foi o crescimento geográfico. A seguradora ampliou sua atuação regional no Nordeste e no Espírito Santo, onde não tinha presença. "Em seis meses, começando por Salvador (BA), somamos R$ 20 milhões em prêmios emitidos", conta Pita.
A Generali também busca aumentar o número de corretores em cidades do interior do Brasil. A empresa destaca a operação dos GENACs (Atendimento ao Corretor), que tem estrutura reduzida e treina estes funcionários em mais de vinte Estados, que recebem a maior parre da remuneração de forma variável. "Desta forma, é possível diminuir investimentos iniciais da empresa e estimular vendas."
A atuação em segmentos até então poucos explorados, como o de frotas de caminhões, também colabora para o resultado. "Com ele, ganhamos em voluma e obtemos prêmios médios maiores. Isso porque é possível fazer ofertas personalizadas", conta o executivo. Ele estima que a seguradora já atenda 10% das frotas existentes no Brasil.
Parcerias
O crescimento é impulsionado por parcerias com concessionárias e montadoras, como Hyundai, Renault e Peugeot. "O produto é uma commodity. Então, temos que nos diferenciar pelos serviços oferecidos", explica o executivo.
Pita cita como exemplo o benefício de carro reserva por sete dias ou desconto na franquia, bem como garantia de serviços mecânicos em oficinas recomendadas.
A empresa investiu na integração do processo de sinistro, que será implantado até o final de janeiro de 2014. "O objetivo é fazer o atendimento proativamente, não esperar o cliente perguntar", diz Pita.
Nenhum comentário
Escreva aqui seu comentario