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Tufão nas Filipinas deve custar até US$ 700 milhões a seguradoras

Fonte: Valor Econômico

SÃO PAULO  -  O super tufão Haiyan, uma das tempestades mais fortes registradas na história recente, deve deixar prejuízos totais entre US$ 6,5 bilhões e US$ 14 bilhões, consideradas propriedades residenciais, comerciais e agrícolas. No entanto, o custo para as seguradoras será apenas uma fração disso - entre US$ 300 milhões e US$ 700 milhões. As estimativas são da AIR Worldwide, consultoria especializada em previsão de riscos.

A razão para essa desproporção entre os prejuízos e as indenizações estimadas é, segundo nota da companhia, a baixa penetração dos seguros na região atingida pelo tufão (majoritariamente as Filipinas).

Para chegar às estimativas, a AIR usou informações da Agência Meteorológica do Japão para construir diferentes cenários com intensidade máxima e mínima dos ventos do tufão. A partir daí foram calculadas faixas de danos que poderiam ter sido causados pelos ventos e pela chuva às estruturas e ao que estava dentro delas. Não foram consideradas perdas provocadas por interrupção de trabalho, saques ou vandalismo, colheitas e automóveis.

A empresa ressalva, contudo, que é complicado calcular os danos prováveis, uma vez que a tempestade destruiu os instrumentos meteorológicos. Os dados desses instrumentos permitiriam saber a intensidade exata do tufão no momento em que ele atingiu a terra firme.

O Haiyan tocou o solo das Filipinas em 8 de novembro, e deixou mais de 3 mil mortos e 650 mil desabrigados, pelo dado oficial mais recente. A cidade de Taclobán, capital da província de Leyte, foi uma das mais atingidas, sofrendo com inundações de até 4 metros e perdendo inclusive o aeroporto. Prédios ficaram em ruínas e árvores arrancadas pelos fortes ventos bloqueiam rodovias.

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