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Tufão que passou pelas Filipinas pode gerar US$ 2 bilhões em perdas seguradas

Fonte Revista Apólice

O tufão Haiyan, que atingiu as Filipinas na última sexta-feira, 08, pode gerar de US$ 12 bilhões a US$ 15 bilhões de perdas econômicas, segundo estimativa da empresa Kinetic Analysis Corp., especializada em modelagem de desastres, informou reportagem da agência de notícias Bloomberg. Desse valor, por volta de 10% a 15% (cerca de US$ 2 bilhões) das perdas estão seguradas, aponta a estimativa.

O índice de perdas seguradas é baixo, se comparado a outros desastres similares, como o Furacão Sandy, que teve 50% das suas perdas econômicas – cerca de US$ 50 bilhões – cobertas por seguro, conforme um estudo realizado pela Munich Re.

Especialistas consideram esta a mais forte tempestade já registrada na história. Ainda não é possível saber a real extensão dos danos, mas já é possível perceber que o efeito é claramente catastrófico com a morte de milhares de pessoas, segundo a Air Worldwide Corp, outra empresa especializada em modelagem de desastres.

Segundo dados da Joint Typhoon Warning Center, o tufão Haiyan (nomeado Yolanda nas Filipinas) teve ventos estimados em cerca de 315 km/h que atravessaram as Filipinas.

A agência meteorológica do país, a Pagasa, afirmou que o tufão Haiyan fez seis passagens por terra, na região de Visayas, antes de seguir na direção sul ao mar da China.

A tempestade cortou energia, comunicação e distribuição de água nas regiões afetadas, além de ter bloqueado rodovias, causado deslizamento de terra e enchentes, deixando agentes impossibilitados de realizar resgates.

O número de mortos preliminar passava de mil, e outros milhares estão desaparecidos. Outras estimativas indicam que 10 mil podem estar mortos por causa da tempestade.

Os relatórios do governo filipino indicaram que cerca de 10 milhões de pessoas foram afetadas pela tempestade e mais de 650 mil estão desabrigadas.

As Forças Aéreas locais realizaram um voo de reconhecimento que mostrou que todas as estruturas da cidade de Guinan, onde o Haiyan entrou por terra pela primeira vez, foram destruídas ou sofreram danos significativos.

Com informações do site Business Insurance e da Bloomberg

Amanda Cruz/Revista Apólice

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