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Com queda de 7%, VGBL volta a comprometer expansão do setor

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

A queda na captação do VGBL, produto que responde por mais de 47% do faturamento total, influiu para o fraco desempenho do mercado segurador em novembro último, quando as vendas de R$ 12,658 bilhões subiram apenas 2,7% sobre igual mês do exercício anterior, depois de ensaiar uma recuperação em setembro (9,8%) e outubro (12,7%). Novembro registrou o quarto pior desempenho em um ano que teve a produção estagnada em julho e queda em junho, de 0,3%, e em agosto, de 3,1%. O VGBL em novembro despencou 7%, ao atingir R$ 6,052 bilhões. Sem este produto, tido como de previdência complementar aberta, a atividade de seguros exibe crescimento de dois dígitos, em 13,7%, conforme dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Em novembro, chamou a atenção a expansão de 19,3% observada no segmento de produtos patrimoniais, que faturou R$ 901 milhões. O seguro de riscos operacionais, que é voltado para corporações empresariais, por exemplo, cresceu 38,4%, com prêmios de R$ 123 milhões. O incremento dos pacotes empresariais, por sua vez, foi de 11,3%, em R$ 167 milhões, se também comparados com igual mês de 2012. Alta mais expressiva ficou com os riscos de engenharia (construção), de 26,7%. O seguro residencial não ficou muito atrás, aumentou 19,1%, aos R$ 155,2 milhões.
 
No agronegócio, as vendas de seguros em geral foram ainda maiores, ao crescer 37,6% em novembro, para R$ 190 milhões. O seguro agrícola subiu 73,3%, ao atingir R$ 80,8 milhões, enquanto o de florestas, embora ainda pouco disseminado, mais do que dobrou de tamanho no mês (136,9%). O avanço do seguro de benfeitorias e produtos agropecuários também foi significativo: 48,2%. Com receita de R$ 60,7 milhões, o seguro de penhor rural, evoluiu 11% e o de vida do produtor rural, 18,9%.

No seguro de automóvel, o crescimento em novembro foi mais modesto, ficando em 8,6% frente a idêntico mês do exercício anterior. Os prêmios foram a R$ 2,254 bilhões, incluindo as coberturas de assistência e de responsabilidade civil facultativa. O segmento de transporte de cargas foi outro que exibiu fraco crescimento, de 3,3%.

Ao contrário da área automotiva e de transportes, o segmento de riscos financeiros apresentou forte expansão em novembro, de 36,9% sobre novembro do ano anterior.  A carteira habitacional, da mesma forma, aumentou expressivamente: 17,3%.

Já o segmento de pessoas, com seus R$ 2,193 bilhões faturados em novembro, avançou 16,6%. O destaque do mês foi o auxílio funeral, que cresceu 437,3%, e o seguro de viagem, que alçou voo de 80,1%.

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