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Contratação de seguro de vida requer cautela, diz professor da EESP

Fonte: FGV Notícias
 
O ideal, para Samy Dana, é fazer uma simulação sobre o quanto cada dependente receberia por mês em caso de morte.
 
O professor da Escola de Economia de São Paulo (FGV/EESP), Samy Dana, analisa – em sua coluna “Caro Dinheiro”, na Folha de São Paulo – a necessidade de contratação de seguro vida.

De acordo com o último levantamento da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi), o valor movimentado por esse mercado teve um crescimento de 13,6% em novembro de 2013 em relação ao mês anterior. Além disso, as seguradoras pagaram 495,6 milhões em indenizações – o que representa 7,04% a mais do que haviam pago em novembro de 2012.

No entanto, apesar de necessário em alguns casos, Samy afirma que gastar com seguro pode parecer como jogar dinheiro fora para muitos consumidores. Segundo ele, o seguro de vida é recomendável apenas para aqueles que tenham dependentes, sejam filhos ou não. Quem não tem, pode fazer uma reserva financeira ou seguro só sobre invalidez.

Se a contratação do seguro de vida realmente se aplicar à situação, o professor defende a importância de avaliar e comparar preços e benefícios. O ideal, para ele, é fazer uma simulação sobre o quanto cada dependente receberia por mês em caso de morte.

Samy reforça que o seguro de vida só compensa se os dependentes receberem renda suficiente para pagarem suas contas. “A ideia é justamente amparar dependentes, poupando-os de problemas financeiros devido à sua ausência”, ressalta.

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