Breaking News

Dois gerentes da Caixa e mais sete suspeitos são presos pela PF em MG

Fonte: O Tempo - MG
 
Nove pessoas foram detidas em operação desta quinta-feira em Belo Horizonte e região metropolitana por causa de crimes contra a administração pública, empréstimo de dinheiro a juros e operação no ramo de seguros automotivos sem autorização do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
          

DA REDAÇÃO
 
Dois gerentes da Caixa Econômica Federal estão entre os presos na Operação Gizé realizada pela Polícia Federal (PF), que conseguiu apreender nove pessoas acusadas de integrar uma quadrilha especializada em crimes financeiros contra a administração pública, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.

Durante a operação, foram cumpridos oito mandados de prisão temporária contra integrantes da organização criminosa, sendo quatro em Belo Horizonte e cinco em Lagoa Santa, além um homem ter sido preso em flagrante com documentação ilegal.

Agentes da PF também cumpriram 18 mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e sedes de empresas, sendo três na capital mineira e 15 em Lagoa Santa. Foram cumpridos, ainda, 20 mandados de apreensão de bens imóveis, 40 de apreensão de veículos, de bloqueio de contas bancárias, dentre outros bens.

Durante as investigações, ficou constatado que a organização estaria captando recursos de terceiros e remunerando-os com valores acima dos praticados pelo mercado, emprestando dinheiro a juros e operando no ramo de seguros automotivos sem autorização do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Apenas a captação de investimento ilegal, tendo como atuação principal o presidente de uma empresa que realiza empréstimos consignados em todo país, totalizou mais de R$ 50 milhões em prejuízo para mais de 3.000 investidores, em sua maioria praças da Aeronáutica lotados nos 23 Estados federais nos quais a empresa atuava.

A operação terminou com 22 indiciados que seriam membros da organização criminosa, sendo um deles uns dos principais executivos de uma empresa de empréstimo consignado, além de diretores, gerentes, superintendentes e demais colaboradores, nove militares da Aeronáutica, dentre eles um sub-oficial.

Caso condenados, os indiciados poderão ser pegar penas que variam de 26 a 90 anos de reclusão, além de multas.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario