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Setor crescerá 12% em 2014, de acordo com Francisco Galiza

Fonte: Revista Cobertura

A estimativa de crescimento do setor de seguros para 2014 é de 12%, com uma participação 3,9% no PIB, sendo 2,3% oriundos de seguros e saúde e 1,6% de VGBL e previdência. No geral, as projeções do setor apontam para 15%.

A diminuição na previsão do faturamento do setor é atribuída pelo economista Francisco Galiza, diretor da Rating de Seguros e consultor do Prêmio Cobertura-Performance, ao acompanhamento das projeções quanto ao desempenho econômico do Brasil. “Houve uma mudança de patamar no mercado, que ainda está em trajetória de crescimento, por conta do PIB menor”, diz o economista, ao informar que o seguro cresce por ano, em média, 0,1% na participação do PIB.

Segundo a apresentação do economista na palestra do Meio-Dia da APTS realizada ontem, 11 de fevereiro, o próprio comportamento do Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras (ICES) reflete a mudança de visão dos executivos em detrimento do cenário econômico.

“O Índice começou a ser calculado no final de 2012, período em que a economia estava bombando e a perspectiva era de que o Brasil crescesse 4,5%. A previsão neste período era de que o faturamento das seguradoras seria fantástico, mas a rentabilidade não estava boa, reflexo do fim do custo da apólice, da sinistralidade em alta e da taxa de juros em queda”, lembra.

No entanto, conforme Galiza, a economia passou por um desgaste. Em junho do ano passado, em meio às manifestações populares, houve um choque de opiniões e os executivos demonstraram pessimismo com a economia do país e o faturamento das seguradoras. “A economia brasileira passou do vinho para a água e o índice despencou. No entanto, a rentabilidade melhorou porque as seguradoras passaram a fazer reajustes e o mercado aceitou”.

Ele recorda que até setembro o índice apresentou melhora. Entretanto, encerrou 2013 em 99,3, refletindo pessimismo. Porém, em janeiro deste ano os executivos retomaram o otimismo e o índice chegou a 104,0, influenciado pela melhora na rentabilidade das companhias. Galiza ressaltou que, embora o indicador tenha apresentado comportamento de melhora, a proporção é inferior quando comparada ao mês de janeiro de 2013, em que atingiu 115,6.

Durante a palestra do Meio-Dia, o consultor também tratou de trabalhos apresentados em 2013 como o estudo Mulheres no mercado de seguros no Brasil, em parceria com a Escola Nacional de Seguros; o ESECS-PJ realizado pela Fenacor e o PMC, elaborado pelo Sincor-SP. Além disso, relatou o potencial de negócios existente no Brasil com o seguro popular de automóvel e o seguro de Responsabilidade Civil, e os desafios oriundos da mudança tecnológica e a distribuição de seguros.

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