Breaking News

Superintendente da Susep apoia valorização do corretor

Fonte: CQCS

"Não é uma questão de gostar do corretor, o ponto principal é que todos vocês são agentes necessários sem os quais não existe a operação do segurador. É muito fácil gostar, porém mais importante é a autarquia valorizar a categoria". A declaração é do novo superintendente da Susep, Roberto Westenberger, durante almoço promovido pelo Sincor-SP. O evento aconteceu ontem (06/05), em São Paulo, reunido mais de duzentas pessoas, entre corretores, seguradores e representantes de entidades de classe.

De acordo com Westenberger, um dos desafios da autarquia é a busca de conciliação e entendimento para que os players do mercado de seguros encontrem o caminho adequado para manter o crescimento. O superintende apontou que, nesse contexto, a nova gestão terá pilares como reconhecimento ao servidor da Susep, equilíbrio nas decisões que beneficiem, a longo prazo, todos os agentes produtivos do setor, capacitação, desenvolvimento de novos produtos e internacionalização no sentido de diálogo com instituições estrangeiras.

Além do presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, a mesa do evento foi composta também por personalidades do mercado como o presidente da Fenacor e deputado federal, Armando Vergílio, bem como pelos presidentes do Sindseg, FenSeg e FenaPrevi, respectivamente, Mauro Batista, Paulo Marracini e Osvaldo Nascimento, e pela 2ª vice-presidente do Sincor-SP, Simone Fávaro Martins.

Vergílio comentou o status de aprovação da Lei 3.555/04, mais conhecida como Lei do Contrato de Seguro, cuja votação está marcada para 13 de maio. Ele também explicou que o andamento do projeto de enquadramento no Simples pelo teto de R$ 3,6 milhões anuais, de modo a incluir o corretor. Segundo o parlamentar, o texto voltará para apreciação da Câmara na próxima semana com uma novidade: a tabela intermediária que varia de 16,93% a 22,45%, conforme o faturamento anual.

"Cada empresa vai ver se pede ou não o enquadramento. Mas a luta continuará pois existe o compromisso do governo para revisar as alíquotas em 90 dias e assim o corretor poderá entrar na tabela mais adequada ao seu negócio", esclarece Vergílio, lembrando que a proposta, se aprovada, contempla agora mais categorias e a tributação será aplicada a todas, inclusive corretores de seguros, numa faixa intermediária, maior que as micro e pequenas empresas, que pagam entre 4% e 12%, e menor que o valor cobrado, por exemplo, das empresas de construção de móveis e serviços de vigilância, que recolhem no mínimo 45%.

Vergílio ainda ressaltou a importância da recente aprovação da lei do desmonte legal e desejou sucesso à gestão do grupo liderado por Alexandre Camillo no Sincor-SP. "Estamos juntos, pode contar com a Fenacor", conclui.

Nenhum comentário

Escreva aqui seu comentario