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Capitalização ignora crise e cresce 10% em cinco meses

Fonte: Jornal do Commercio - RJ
 
O mercado de títulos de capitalização movimentou receita de R$ 8,618 bilhões nos cinco primeiros meses do ano, 10% a mais do que de janeiro a maio de 2013. São Paulo (R$ 3,060 bilhões), Minas Gerais (R$ 890,8 milhões), Rio de Janeiro (R$ 857,4 milhões) e Rio Grande do Sul (R$ 771,3 milhões) concentraram 64,7% dos prêmios captados no período.

As provisões técnicas, dinheiro acumulado para repasse aos clientes na forma de resgates, atingiram R$ 27,897 bilhões até maio, avanço de 17,4%. Nesses cinco meses iniciais de 2014, essa devolução feita pelas empresas do setor aos clientes chegou a R$ 6,019 bilhões, como pagamento de resgates finais e antecipados. Foram 17,2% acima dos R$ 5,136 bilhões contabilizados até maio do ano passado. “Boa parte dos clientes utiliza esses recursos resgatados para aquisição de novos títulos”, revela o presidente da Federação Nacional de Capitalização (Fenacap), Marco Antonio Barros, assinalando que isso contribui também para a manutenção do crescimento.

Segundo ele, o setor tem mantido um ritmo continuado de crescimento e isso sinaliza que os títulos de capitalização vêm se consolidando como instrumento para formação de reservas, impulsionado pelo “indiscutível atrativo dos sorteios”. “Afinal, R$ 4,2 milhões em prêmios por dia útil é um valor muito expressivo, sendo que, muitas dessas premiações, individualmente, podem alcançar cifras na casa dos milhões, mudando o patamar de vida dos contemplados”, diz Marco Barros, referindo aos R$ 440 milhões distribuídos a clientes via sorteios em cinco meses, 12,3% a mais do que há um ano atrás.

Realização de sonhos

O executivo salienta, no entanto, que o que motiva a aquisição de títulos de capitalização, além da necessidade de economizar, é a possibilidade real de realizar projetos pessoais, como a viagem de férias com a família, a troca de carro, ou a festa de casamento da filha, isto é, tudo aquilo que exige disciplina e planejamento para se concretizar. “Esse é o grande mérito do produto, ajudar as pessoas a
planejar e organizar melhor as finanças com vistas a atingir um objetivo de médio ou longo prazo”, conclui Marco Barros.

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