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Pais investem no futuro dos filhos

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Em estudo realizado a partir da sua base de mais de 618 mil planos PGBL e VGBL em todo o País, a Brasilprev constatou que os adultos estão investindo mais no furo das crianças, através dos planos para menores de idade. Nos últimos cinco anos, tanto o número de clientes quanto o número de planos cresceram 22%, ao mesmo tempo em que o tíquete médio evoluiu 31%, saltando de R$ 100 em 2010 para R$ 131 em julho último. Segundo a gerente de Inteligência e Gestão de Clientes da empresa, Soraia Fidalgo, o maior objetivo de pais, avós e outros responsáveis é financiar projetos educacionais para os pequenos.

Ela conta que a companhia constatou em pesquisas que pagar uma boa faculdade, cursos técnicos e de idiomas, bem como a realização de intercâmbios, estão na lista de intenções de quem investe em previdência privada para crianças.

A executiva acredita que “os planos de previdência têm grande papel na ascensão social das futuras gerações”, razão pela qual é um setor em constante crescimento. “Segundo dados da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), só 11% dos brasileiros entre 25 e 64 anos de idade têm ensino superior. Neste contexto, investir num plano de previdência, desde o nascimento dos pequenos, colabora para a mudança desse cenário, pois possibilita aos pais, que muitas vezes não tiveram oportunidade de cursar uma faculdade, pagarem os estudos para seus filhos”, diz Soraia Fidalgo.

O estudo da Brasilprev mostrou, ainda, que os pais são a maioria entre os responsáveis financeiros dos planos para crianças da Brasilprev, representando 90% do total, seguido dos avós (6%), tios (2%) e padrinhos (1%).

A intenção de manter os recursos investidos por um longo período também foi detectada pelo estudo, pois 60% deles optam pela tabela regressiva, dois pontos percentuais a mais do que o número registrado em 2013. Nessa modalidade, o imposto que incide no momento do resgate diminui conforme o tempo de aplicação de cada aporte, iniciando com alíquota de 35% e decrescendo a um patamar mínimo de 10% após dez anos. Em previdência privada, de acordo com Soraia Fidalgo, quanto maior for o prazo para poupar, menor será o esforço para alcançar o objetivo.

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