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Número de usuários de planos médicos sobe 4% em seis meses

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Dados do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS) indicam que o número de beneficiários de planos de assistência médica individuais subiu de 10,1 milhões no primeiro trimestre do ano para 10,2 milhões no segundo trimestre, alta de 0,7%. Em 12 meses, o aumento foi de 2,7%. Já os planos coletivos chegaram a junho com 40,2 milhões de beneficiários, 4,3% mais que em junho do ano passado. Os planos empresariais são maioria, com 33,4 milhões de usuários, crescimento de 4,5%. Juntos, planos individuais e coletivos, com pouco mais de 50 milhões de brasileiros, cresceram 4% no primeiro semestre.

Os dados do IESS apontam ainda que as despesas assistenciais dos planos médicos chegaram a R$ 48,8 bilhões no primeiro semestre do ano, avanço de 15,6% sobre a primeira metade de 2013, quando tais gastos foram de R$ 42,3 bilhões. No mesmo período, a receita de contraprestações das operadoras (mensalidade dos beneficiários) foi de R$ 58,6 bilhões, alta de 14,9%.

Os números compilados pelo IESS, com base nas informações da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), também revelam que no primeiro semestre do ano os dispêndios assistenciais comprometeram 83,5% da receita (índice de sinistralidade).

Preocupação

O superintendente-executivo do IESS, Luiz Augusto Carneiro, diz que o saldo positivo é muito importante para o setor. Entretanto, o ritmo de crescimento das despesas tem se mantido historicamente em patamar mais elevado do que o das receitas, “o que acende um sinal de alerta”. “Se analisarmos os últimos nove anos, desde 2006, o comportamento das despesas assistenciais e das receitas tende a indicar o comportamento anual”, explica.

Dessa forma, ele assinala que o comportamento de despesas assistenciais e receitas registrado no primeiro semestre tende a se repetir no segundo, ou seja, quando as despesas crescem mais do que as receitas na comparação entre junho de um ano e o igual mês do ano anterior, o balanço anual, historicamente, segue o mesmo ritmo. “A tendência é que as despesas assistenciais cresçam mais do que as receitas em 2014 e, frente a este cenário, as operadoras precisam ficar atentas para reverter esse cenário”, avisa Luiz Augusto Carneiro.

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