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Clientes de seguros abertos a benefícios em troca de dados pessoais

Fonte: Jornal i - Portugal
Canais digitais são já um factor decisivo na relação entre clientes e seguradoras, conclui um estudo da Accenture

A Accenture divulgou esta semana as conclusões de um estudo que abrangeu um universo de 8 mil clientes de seguros de habitação e automóvel, inquiridos em 14 países - 60% dos quais europeus, de acordo com a empresa.

De acordo com este estudo, os clientes das seguradoras mostram-se disponíveis para ceder os seus dados pessoais em troca de mais benefícios nos serviços prestados pelas agências: 77% dos inquiridos admitme estar disponíveis para este efeito.

Ao todo 63% admitem ser capazes de ceder dados pessoais em troca de um sinistro regularizado de forma mais rápida ou eficiente, com 28% a considerar ainda que os seus dados pessoais podem ser trocados por recomendações personalizadas para uma melhor gestão dos seus riscos.

Em relação aos dados, os clientes dos seguros automóveis mostraram abertura para partilhar dados sobre o estado do seu veículo (53), mas também informações sobre os seus hábitos de condução (52%) ou até mesmo a sua geo-localização (39%).

Já no caso dos seguros de habitação estes dados implicariam informações fornecidas por detectores de fumo (78%), mas dados sobre os níveis de monóxido de carbono, humidade ou movimento. 35% admitem ainda que seriam capazes de partilhar imagens registadas por câmaras de segurança.

“As seguradoras podem usar a informação facultada pelos seus clientes para os ajudar a gerir os riscos e a reduzir o número de sinistros Isto não só reduziria a frequência como o custo dos sinistros, como também garantiria a vantagem às seguradoras na sua fidelização”, conclui Miguel Proença, director de gestão na área de Seguros da Accenture..

“Contudo, isso também obriga as seguradoras a satisfazer as expectativas dos seus clientes em diferentes campos, incluindo os prazos de pagamento, a transparência e a utilização das novas tecnologias - como smartphones ou redes sociais”.

O papel de novas tecnologias como smartphones e redes sociais também pode fazer a diferença no modo como os clientes interagem com as suas seguradoras, conclui o mesmo estudo, que sublinha que 90% crê que a possibilidade de estar em contacto com a sua seguradora a qualquer momento é essencial para conhecer o estado do seu sinistro.







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