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Crimes cibernéticos e falhas em TI sãos riscos em ascensão

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

Allianz Global Corporate & Specialty (AGCS) concluiu estudo em que demarcada os maiores riscos para as empresas no desenrolar de 2015. A lista enumera as interrupções bruscas nos negócios e falhas na cadeia
de suprimentos (46%), catástrofes naturais (30%) e incêndios e explosões (27%). Já os perigos cibernéticos
(17%) e políticos (11%) foram os que mais subiram no ranking, e continuam a preocupar os especialistas. Por sua vez, a perda de reputação (61%) e a interrupção nos negócios (49%) após um incidente são vistas pelos empresários como as principais causas de prejuízos.

O estudo, denominado ‘Barômetro de Risco’, aponta ainda que os crimes cibernéticos e falhas na tecnologia da informação (TI) são o risco que também continua a crescer rapidamente, entrando pela primeira vez no top 5 do ranking (em 2014, ele ocupou a 8ª posição, e em 2013, apenas a 15ª). Apesar desse aumento, muitas empresas estão subestimando os diferentes impactos, segundo 73% dos entrevistados, e, em muitos casos, por motivo de contenção financeira.

A pesquisa foi feita com mais de 500 analistas de risco e especialistas em seguro corporativo da Allianz e de outras companhias globais em 47 países. De acordo com o levantamento, a combinação de novos riscos econômicos e regulatórios relacionados com a tecnologia cria uma ameaça sistêmica para as empresas globais. Para responder a esses desafios, a Allianz sugere que as companhias façam controles internos mais fortes e uma gestão de risco holística dos negócios.

CEO da AGCS, Chris Fischer Hirs destaca que a crescente interdependência de indústrias e processos significa que os negócios estão cada vez mais sujeitos a um número crescente de cenários desfavoráveis. “Assim, os efeitos negativos podem se multiplicar rapidamente, com um risco criando diversos outros”, diz, acrescentando que catástrofes naturais ou ataques cibernéticos podem interromper os negócios não só de uma empresa, mas de setores inteiros ou de infraestrutura crítica.

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