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Seguro otimista apesar da crise

Fonte: Brasil Econômico

Segundo projeção da CNseg, arrecadação atingirá R$ 364,81 bilhões no ano, número 12,4% superior a 2014 

Por Mariana Pitasse

Mesmo com o encolhimento da atividade econômica, o ano de 2015 será de crescimento para o mercado de seguros. É o que prevê a Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais, Previdência Privada e Vida, Saúde Suplementar e Capitalização (CNseg). Segundo projeção feita pela instituição, a arrecadação atingirá R$ 364,81 bilhões em 2015, número 12,4% superior aos R$ 324,57 registrados em 2014.

"Independente do cenário que esse ano apresentará, o mercado de seguros estará no top das áreas que mais crescerão na economia brasileira", afirmou o presidente da CNseg e da Bradesco Seguros, Marco Antônio Rossi, no lançamento da iniciativa de educação financeira da CNSeg e da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Para Rossi, o movimento contrário à crise se explica pelo excesso de demanda do setor. "Não temos ainda nenhuma sinalização que contrarie a expectativa de que esse ano também será de crescimento. Será tão desafiador ou mais que o ano passado, mas existe uma demanda com relação aos nossos produtos que ainda não foi preenchida. Em2015, temos o desafio de faturar essas oportunidades para superar a conjuntura economicamente complexa", explicou.

O presidente da CNseg e da Bradesco Seguros reiterou que modalidades específicas da cobertura de pessoas serão responsáveis pelo crescimento. Entre elas, o segmentos de saúde com expectativa de alta de 17,5%, acima da média de 15,20% do ano passado, e previdência privada que tem como projeção atingir 10,5% em 2015. Também se espera alta para os planos de risco, que poderão alcançar crescimento de 9,66%, acima dos 5,85% de 2014.

Entre os ramos elementares, o seguro residencial também é aposta de expansão, com projeção de crescimento de 13%, porém abaixo dos 16,73% registrados ano passado. Automóveis também tem expectativa de registrar número inferior a 2014, passando do crescimento de 9% para 7,61% esse ano.

Para atingir o crescimento esperado, além da demanda em excesso, Rossi aposta no trabalho da educação financeira. "O papel da educação financeira é incentivar o mercado a crescer de forma sustentável. Instruir, inclusive os mais jovens, para garantir que a população brasileira saiba e tenha consciência da realidade financeira e da necessidade de se proteger", conclui.

A partir de 9 de março acontece a 2ª Semana Nacional de Educação Financeira, desenvolvida pela CNseg em parceria com a Susep. A extensa programação conta com ações nas cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Porto Alegre, Brasília, Palmas, Fortaleza e Salvador.

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