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Seguradoras envolvidas na assistência às vítimas do terremoto no Nepal

Fonte: CNseg

Com baixa penetração do seguro de vida, maior parte das indenizações deve ser relativa a danos materiais

O mais violento terremoto, de 7,9 pontos na escala Richter, a atingir o Nepal nos últimos 80 anos já acarretou quase quatro mil mortes e pelo menos 6.500 feridos, obrigando dezenas de milhares a dormirem ao relento, sem água e comida, e lotando hospitais, que não possuem a menor infraestrutura para situações dessa dimensão.

De acordo com o Serviço Geológico dos EUA, os prejuízos financeiros com a tragédia podem variar de 100 milhões a 10 bilhões de dólares.

E com a dificuldade de comunicação e acesso aos locais afetados pelo terremoto e pelos tremores secundários, as agências humanitárias avaliam que os danos podem ser ainda maiores que os inicialmente estimados.

Entre os diversos tipos de instituições que buscam colaborar com os sobreviventes, estão as seguradoras, que também tiveram seus escritórios locais atingidos, obrigando-as a enviar equipes de topógrafos, reguladores de sinistros, entre outros, de diferentes locais, para o fornecimento de assistência aos segurados, procurando ainda maneiras de tornar o processo de pagamento mais simples.

De acordo com apuração do blog Sonho Seguro, a seguradora estatal Life Insurance Corporation of India deve registrar o maior volume de indenizações, seguida pela seguradora privada Bajaj Allianz General Insurance.

Dona de 25% de todo o resseguro repassado pelas seguradoras no Nepal, a General Insurance Corporation RE (GIC Re) informou que estima pagar um grande volume de indenizações por danos residenciais, empresariais e industriais e um volume menor em vida, pois é um segmento pouco desenvolvido.

Com 79 brasileiros contabilizados no Nepal no dia do terremoto, segundo a embaixada do Brasil em Katmandu, a cidade mais atingida, 54 já haviam sido contactados até ontem, dia 26. Entre estes, as maiores demandas esperadas são em relação ao seguro viagem.

Quem também tem colaborado na assistência às vítimas sãos os gigantes da tecnologia Google e Facebook. O primeiro disponibilizou a ferramenta “Person Finder”, onde quem tem informações sobre pessoas desaparecidas pode inscrever esses dados no programa e quem está procurando por alguém pode buscar o nome da pessoa na ferramenta. Já o Facebook possui a ferramenta “Safety Check”, onde os membros da rede social que estão na região podem se marcar como estando em segurança e a notificação é enviada para seus amigos na rede.


 

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