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CCS-RJ entra com pedido de impugnação da diretoria de autorreguladora junto à Susep

Fonte: VTN Comunicação

O pedido foi protocolado no dia 24 de setembro e visa impedir que a mesma diretoria que comanda o Sindicato dos Corretores do Rio de Janeiro (Sincor-RJ) dirija a autorreguladora Rio Arcos dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro, em constituição no estado

Segundo o presidente do Clube dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro (CCS-RJ), Jayme Torres, é absurda a intenção da diretoria do Sincor-RJ de dirigir também a entidade, conforme declaração de propósito publicada no Jornal do Commercio no dia 10 de setembro.

Ele explica que as autorreguladoras têm como objetivo criar normas, regras e práticas de conduta para os corretores de seguros, fiscalizar se estão sendo adotadas e punir quem não estiver obedecendo. Já a missão do Sincor-RJ, conforme informado no site da instituição, “consiste na defesa e aprimoramento dos corretores de seguros, no exercício de suas atribuições e na defesa do consumidor de seguros e do instituto do seguro, em razão do seu grande sentido social”.

“Vamos supor que a autorreguladora Rio Arcos puna, de forma questionável, um corretor. Este, por sua vez, tem amplo direito legal de defesa. Quem ele irá procurar para se defender? O Sindicato e a mesma diretoria que o puniu?”, questiona Jayme. O presidente do CCS-RJ dá prosseguimento à denúncia, afirmando que “a Diretoria, eleita há quase um ano, continua a adotar as mesmas práticas de falta de transparência quando lhe é conveniente, quando deveria propor um debate para indicação de outros nomes que pudessem dirigir a autorreguladora”, diz.

Enquanto os dirigentes do Sindicato se concentram na criação da nova entidade, problemas antigos dos corretores de seguros continuam sem solução: multiplicam-se as Associações de Seguro, inclusive patrocinando programa de rádio de grande audiência mesmo depois de denúncias do CCS-RJ ao Sindseg-RJ e à própria Susep; o seguro popular de automóvel - que ajudaria a combatê-las - segue sem aprovação; e algumas operadoras de saúde ainda agem de forma arbitrária com os corretores, alterando regras de comercialização de contratos já vigentes e criando dificuldades na aceitação de riscos de determinadas atividades.

“Os corretores do Rio de Janeiro já são punidos com o isolamento dos demais sindicatos coirmãos, representados pela Fenacor, entidade máxima da categoria. Com o presidente do Sincor-RJ presidindo também uma entidade que vai nos fiscalizar e punir, seremos reféns dos desígnios e vontades da diretoria do Sindicato”, declara o presidente do CCS-RJ.

A constituição da autorreguladora Rio Arcos dos Corretores de Seguros do Rio de Janeiro  foi autorizada em assembleia realizada há mais de um ano no Sincor-RJ. A criação desta entidade transforma o Rio de Janeiro no único estado a não aderir ao Ibracor, autorreguladora já autorizada a funcionar pela Susep.

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