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Gaeco deflagra operação contra fraudes a seguradoras de veículos

Fonte: G1

'Corte Seguro' ocorre em SC, PR e RJ e busca prender 150 pessoas. Presos são levados para ginásio em Joinville nesta quarta-feira (7).
Do G1 SC
Gaeco inicia operação em Joinville contra fraude a seguros de veículos (Foto: Willian Sabino/ RBS TV)
Gaeco inicia operação em Joinville contra fraude a seguros de veículos (Foto: Willian Sabino/ RBS TV)
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) iniciou na manhã desta quarta-feira (7) o cumprimento de 150 mandados de prisão preventiva e 110 de apreensão. A medida faz parte da Operação Corte Seguro contra fraudes a seguradoras de veículos em Santa Catarina, Paraná e Rio de Janeiro.


Dos 150 mandados de prisão preventiva, 74 são em Santa Catarina, 72 no Rio de Janeiro e quatro no Paraná. Dos 110 mandados de apreensão, 100 são em Santa Catarina.

Até as 11h30 desta quarta-feira, 23 pessoas, entre elas uma mulher, detidas durante a operação estavam no ginásio da Polícia Militar de Joinville, no Norte catarinense.

Os mandados de prisão preventiva e busca e apreensão foram requeridos pelo Ministário Público de Santa Catarina (MPSC) e expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Joinville. 

Em Santa Catarina, eles estão sendo cumpridos em 19 municípios de Joinville, Garuva, Araquari, Barra Velha, Guaramirim, São Bento do Sul, Blumenau, Gaspar, Camboriú, São José, Palhoça, Biguaçu, Santo Amaro da Imperatriz, Tijucas, Chapecó, Pinhalzinho, São Miguel do Oeste, Imbituba e Cocal do Sul.

Os trabalhos devem se estender durante todo o dia.  Agentes da Polícia Federal, Polícia Civil, Diretoria Estadual de Investigações Criminais (DEIC) trabalham na ação.

Investigações
A Operação Corte Seguro ocorre após um ano de investigações do Gaeco de Joinville para apurar um esquema criminoso envolvendo várias etapas do chamado “golpe do seguro”.

Um grupo de aliciadores do Rio de Janeiro contatava proprietários de veículos segurados naquele estado, ou seus intermediários, e adquiria os veículos, que eram transportados para Santa Catarina.

Em solo catarinense, os veículos passavam a receptadores, representantes de estabelecimentos comerciais para serem desmontados, terem os sinais identificadores adulterados e as peças inseridas no mercado. Os proprietários dos veículos faziam falsas comunicações de roubo, com boletins de ocorrência fraudados.

De acordo com o Gaeco de Joinville, o grupo formado por aliciadores, proprietários de veículos e seus representantes, transportadores, empresários e auxiliares do segmento de autopeças montou um esquema que envolveu a prática de diversos crimes. Entre eles, estão a integração de organização criminosa, falsa comunicação de crime, furto, roubo, estelionato, receptação qualificada e adulteração de sinal identificador de veículo.

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