Brasileiro quer se aposentar cedo sem investir no futuro
Fonte: Jornal do Commercio - RJ
Ouvidos cerca de 400 clientes da base de sua carteira de previdência, a Icatu Seguros concluiu uma pesquisa apontando que o brasileiro não abre mão de seus planos de se aposentar cedo, apesar das mudanças nas regras da Previdência Social e o aumento da expectativa de vida. A maioria das pessoas, 45%, relatou que pretende parar de trabalhar aos 55 anos, mas não se prepara adequadamente para satisfazer o desejo de se aposentar cedo: 37% delas declararam que poupam só até 3% da sua renda em plano de aposentadoria privado. Outras 22%, até 6%.
A diretora de Marketing e Canais da seguradora, Aura Rebelo, considera que o valor mínimo para investimento visando o horizonte de logo prazo é de 10% da renda mensal, número que apenas 17% dos entrevistados afirmaram contribuir. “O alivio, é que a maioria declarou que pretende aumentar sua contribuição no plano”, diz.
A maior parte dos entrevistados, 48%, disse que sua principal preocupação em relação à aposentadoria é conseguir manter o padrão de vida atual no futuro. “A questão é que eles acreditam que vão conquistar esse
objetivo com o que investem atualmente na previdência. Há um descasamento entre o que as pessoas dizem, o que elas fazem e o que elas desejam. Essa conta simplesmente não vai fechar”, comenta a executiva.
Para 34% dos entrevistados, se recebessem uma quantia significativa em dinheiro (como uma indenização, herança, sorteio, etc.), investiriam em um bem material, na frente de investir no plano de previdência, com 23%.
Despreparo
Quando perguntados se tirariam dinheiro da sua aposentadoria para um plano de curto prazo, como uma viagem de férias, houve praticamente um empate: 52% responderam que não e 48% que sim. Segundo Aura Rebelo, apesar do plano de previdência ser muito utilizada por quem tem planos de médio prazo, como para pagamento da faculdade dos filhos, surpreendeu as pessoas pensarem na liquidez desse investimento para planos de curto prazo.
Quando chegar o desejado momento de pendurar as chuteiras, passar mais tempo com a família é o grande objetivo de 46% dos entrevistados. Viajar está nos planos de 36% e apenas 17% querem continuar trabalhando. “Tendo em vista o aumento da longevidade, o que deve ser comemorado, é necessário cogitar ter uma vida produtiva mais longa”, assinala Aura, alertando que as pessoas precisam urgentemente adotar um comportamento condizente com suas expectativas, para não se frustrarem no futuro.
Ouvidos cerca de 400 clientes da base de sua carteira de previdência, a Icatu Seguros concluiu uma pesquisa apontando que o brasileiro não abre mão de seus planos de se aposentar cedo, apesar das mudanças nas regras da Previdência Social e o aumento da expectativa de vida. A maioria das pessoas, 45%, relatou que pretende parar de trabalhar aos 55 anos, mas não se prepara adequadamente para satisfazer o desejo de se aposentar cedo: 37% delas declararam que poupam só até 3% da sua renda em plano de aposentadoria privado. Outras 22%, até 6%.
A diretora de Marketing e Canais da seguradora, Aura Rebelo, considera que o valor mínimo para investimento visando o horizonte de logo prazo é de 10% da renda mensal, número que apenas 17% dos entrevistados afirmaram contribuir. “O alivio, é que a maioria declarou que pretende aumentar sua contribuição no plano”, diz.
A maior parte dos entrevistados, 48%, disse que sua principal preocupação em relação à aposentadoria é conseguir manter o padrão de vida atual no futuro. “A questão é que eles acreditam que vão conquistar esse
objetivo com o que investem atualmente na previdência. Há um descasamento entre o que as pessoas dizem, o que elas fazem e o que elas desejam. Essa conta simplesmente não vai fechar”, comenta a executiva.
Para 34% dos entrevistados, se recebessem uma quantia significativa em dinheiro (como uma indenização, herança, sorteio, etc.), investiriam em um bem material, na frente de investir no plano de previdência, com 23%.
Despreparo
Quando perguntados se tirariam dinheiro da sua aposentadoria para um plano de curto prazo, como uma viagem de férias, houve praticamente um empate: 52% responderam que não e 48% que sim. Segundo Aura Rebelo, apesar do plano de previdência ser muito utilizada por quem tem planos de médio prazo, como para pagamento da faculdade dos filhos, surpreendeu as pessoas pensarem na liquidez desse investimento para planos de curto prazo.
Quando chegar o desejado momento de pendurar as chuteiras, passar mais tempo com a família é o grande objetivo de 46% dos entrevistados. Viajar está nos planos de 36% e apenas 17% querem continuar trabalhando. “Tendo em vista o aumento da longevidade, o que deve ser comemorado, é necessário cogitar ter uma vida produtiva mais longa”, assinala Aura, alertando que as pessoas precisam urgentemente adotar um comportamento condizente com suas expectativas, para não se frustrarem no futuro.
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