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Perdas seguradas chegam a US$ 37 bilhões em 2015

Fonte: Jornal do Commercio - RJ

As perdas globais seguradas decorrentes de desastres alcançaram US$ 37 bilhões em 2015, segundo aponta nova versão de um estudo da Swiss Re divulgado dias atrás. O montante é bem inferior à média mundial  anual registrada nos últimos dez anos, da ordem de US$ 62 bilhões. Sobre 2014 (US$ 36 bilhões), o prejuízo econômico segurado caiu 3%.

Os fenômenos naturais responderam por 75,7% (US$ 28 bilhões) das indenizações pagas pelo mercado segurador mundial em 2015, aproximadamente o mesmo valor de 2014. Já US$ 9 bilhões tiveram como origem atividades humanas. O evento mais oneroso ocorreu na China, com duas explosões no porto de Tianjin, em agosto, originando perda segurada estimada entre US$ 2,5 bilhões e US$ 3,5 bilhões. A tempestade de neve nos Estados Unidos, em fevereiro, ficou em segundo lugar no ranking: com US$ 2,1 bilhões. Contudo, este evento ao lado de tempestades ocorridas em abril (US$ 1,2 bilhão), de tempestades e enchentes no Texas em maio (US$ 1,5 bilhão) e o incêndio espontâneo em Valley Fire em setembro (US$ 1,2 bilhão) elevam as perdas seguradas, só nos EUA, para US$ 6 bilhões.

Segundo a Swiss, os valores segurados cobriram apenas 40% dos prejuízos patrimoniais totais causados pelas catástrofes naturais ou desastres provocados pelo homem no ano passado em todo o mundo.

Menos prejuízo

O valor total de perdas econômicas de todos os desastres, incluindo ocorrências naturais e causadas pelo homem, foi de US$ 92 bilhões em 2015, 19% menos que os US$ 113 bilhões de 2014. Cerca de US$ 80 bilhões foram gastos em decorrência de catástrofes naturais, com o terremoto no Nepal causando a maior perda. O estudo da resseguradora suíça anotou 353 desastres no último ano. Dentre eles, 198 foram decorrentes de catástrofes naturais, o maior número já registrado em um ano, segundo os registros da empresa.

As perdas econômicas globais ficaram bem abaixo da média anual de US$ 192 bilhões dos últimos dez anos. Isso se deu, em grande parte, segundo o estudo, a uma temporada de furacões moderada nos Estados Unidos. O ano passado foi o décimo ano consecutivo onde nenhum furacão de grande importância chegou à costa norte-americana.

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