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Planos de saúde perdem 617 mil mil clientes no 1º trimestre

Fonte: Valor Econômico

SÃO PAULO  -  Nos três primeiros meses deste ano, os planos de saúde perderam 617,4 mil usuários nos vários segmentos, incluindo o empresarial, que equivale a 75% dos convênios no país. Esse volume equivale a quase totalidade do acumulado de 2015, quando 766 mil pessoas ficaram sem plano de saúde, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Trata-se da maior queda desde 2000, quando a agência reguladora começou a apurar os dados do setor.

Em março deste ano, havia 48,8 milhões de usuários de convênios médicos, sendo 32,4 milhões de planos empresariais, benefício concedido pelas empresas aos funcionários e que, no cenário de desemprego, é duramente afetado.

Considerando a base total, a queda no primeiro trimestre de 2016 não é tão representativa. Houve uma redução de 1,24% em relação a dezembro passado e de 2,65% quando comparado a um ano antes.

No segmento de planos dentais, 274,3 mil pessoas deixaram de ter o benefício nos três primeiros meses deste ano. O setor chegou em março com 21,6 milhões de usuários com plano odontológico, queda de 1,3% em relação ao último trimestre de 2015.

Receita

O setor de planos de saúde e dental registrou receita de R$ 142,3 milhões em 2015, o que representa uma alta de 11,21% quando comparado a um ano antes.

Esse aumento é reflexo, principalmente, dos reajustes de preço dos convênios médicos. Os planos individuais, definidos pela ANS, tiveram alta de 13,5%. Já nos planos empresariais, cuja negociação é livre, o reajuste médio foi de 16,5%, segundo dados da AON, consultoria de saúde.

Os custos médicos das operadoras de planos somaram R$ 119,2 milhões em 2015, aumento de 10,5% em relação ao exercício anterior.


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