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Família de Eduardo Campos cobra Bradesco Seguros por acidente aéreo

Fonte: Estadão

Coluna do Broad

Perto de completar três anos do acidente aéreo que vitimou Eduardo Campos, a família do ex-presidenciável entrou com uma ação indenizatória contra a Bradesco Seguros. A seguradora é responsável pela apólice de responsabilidade civil do avião, no valor de US$ 50 milhões. Também são alvos da ação a Cessna, fabricante da aeronave, a AF Andrade, que havia arrendado o avião, o banco Wells Fargo, agente fiduciário de garantia, e ainda a corretora de seguros Aon.

Atrasado. A seguradora justificou, na época, que o seguro estava em atraso. Assim, a apólice não estaria válida no momento do acidente, que vitimou outras seis pessoas além de Campos. Na ação, a defesa é de que a companhia segurada não foi notificada. A própria Aon teria admitido, conforme a ação, que o contrato não poderia ser rescindido sem notificação por escrito do atraso.

Por um fio. A apólice está no nome da AF Andrade Empreendimentos e Participações, empresa em recuperação judicial. O Ministério Público Federal chegou a cobrar a seguradora em 2015, ano da tragédia, pela indenização aos familiares das vítimas. A ação movida pela família ocorre somente agora, perto de prescrever o direito de reparação civil. Isso ocorre em 13 de agosto, quando se completam três anos do acidente. Procurada, a Bradesco Seguros informa que não recebeu nenhuma notificação a respeito. A Aon esclarece que atuou apenas intermediando os seguros da aeronave, à época contratados pela AF Andrade e que, como corretora, tomou todas as providências visando a colocação do risco no mercado segurador brasileiro.

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