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Lucro da BB Seguridade cresce com resultado operacional

Fonte: Valor Econômico
Por Daniela Meibak | De São Paulo

A BB Seguridade tem mantido a estratégia de melhorar o resultado operacional para compensar a queda do financeiro, que encolhe em meio ao cenário de baixa da taxa básica de juros. Os sinais de melhora já começam a aparecer, mas ainda em câmera lenta, conforme a opinião de analistas.

A companhia divulgou ontem um lucro líquido ajustado de R$ 1 bilhão, alta de 3,4% na comparação com o mesmo período do ano passado, e 3% acima do consenso de analistas. A holding foi beneficiada com a ativação de crédito fiscal no montante de R$ 34,2 milhões, o que levou a linha de despesas e impostos a pagar a ficar positiva em R$ 29,7 milhões, o que ajudou na última linha do balanço.

O resultado operacional, considerando a combinação de todas as empresas do conglomerado, apresentou um crescimento de 7,3%, e o volume de prêmios emitidos, contribuições de previdência e arrecadação com títulos de capitalização subiu 2,9%.


A equipe de análise do BTG Pactual, apesar de não ver uma performance inspiradora, viu surpresas positivas nos ramos de previdência, capitalização e na corretora. Para o Credit Suisse, os números foram marginalmente positivos, reforçando que o pior já passou. Além de previdência, o banco destaca o crescimento de 80% nos prêmios de seguro prestamista.

De acordo com o presidente da companhia, José Maurício Pereira Coelho, o avanço operacional do trimestre mostra que a empresa está conseguindo se fortalecer. O grupo, segundo ele, conseguiu avançar em participação de mercado em ramos como vida e prestamista do segundo para o terceiro trimestre. "O ambiente começa a melhorar e capturamos isso na frente do resto do mercado. O processo, no entanto, é lento."

Embora a Brasilprev e a Brasilcap sejam destaques positivos, as empresas de seguros ainda apresentam queda no lucro líquido. Os prêmios emitidos no ramo de seguro de vida, habitacional e rural (SH1) subiram 4,4%, o índice de sinistralidade foi 1,1 ponto percentual superior ao mesmo período do ano passado e o lucro líquido teve queda de 23,8%. Os prêmios das operações de patrimônio e automóvel (SH2) recuaram 1,2%, a sinistralidade ficou 2,7 pontos menor e o lucro líquido recuou 58,3%.

As ações da empresa ficaram entre os destaques do Ibovespa ontem, com a alta de 3,59%. (Colaborou Álvaro Campos)

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