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Empresas não cumprem a lei e sociedade corre riscos

Fonte: CQCS

Estudo elaborado pelo Sincor-SP indica que, de cada 10 empresas em pleno funcionamento no país, menos de três (mais precisamente, 25%) contam com um seguro de incêndio. O mais grave é que a contratação desse seguro é obrigatória, mas não há uma fiscalização efetiva. “Se um imóvel sofre um incêndio, o proprietário arcará com as custas dos danos sofridos no seu bem e poderá responder juridicamente por possíveis danos causados a terceiros”, alerta o coordenador da Comissão de Riscos Patrimoniais do Sindicato, Ezaqueu Antonio Bueno.

Na edição de fevereiro do estudo “Carta de Conjuntura”, o Sincor-SP lembra que a contratação obrigatório do seguro incêndio é estabelecida pelo Decreto 73/66 e pelo artigo 20 do Decreto 61.687/67.

De acordo com o Sindicato, a não contratação desse produto pode ser “pelo desconhecimento da lei, pela falta da cultura do seguro ou por falha na divulgação e oferta”.

Segundo o estudo, 30 seguradoras operam nesse segmento. Contudo, apenas cinco companhias concentram 60% da receita do setor.

O Sincor-SP apurou também que há sinais de recuperação do setor de seguros.

Em janeiro, por exemplo, na comparação com o mesmo mês do ano passado, todos os segmentos apresentaram melhora. A receita dos seguros de pessoas, por exemplo, subiu 11%; e a de ramos elementares (sem o DPVAT), 7%.

Esses resultados superam a taxa de inflação no período, entre 3% e 4% ao ano. No total, o lucro das companhias aumentou 4%, revertendo a queda registrada nos últimos dois anos.

Para o presidente do Sincor-SP, Alexandre Camillo, embora sejam dados iniciais, que não refletem necessariamente o desenho do ano, esses números são animadores. “Temos um belo cenário, propício ao nosso desenvolvimento, no qual seremos os artífices e responsáveis por concretizar todas as expectativas”, observa.

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